Confira a lista dos candidatos selecionados para entrevista no processo seletivo Rede eTeC 2023.2
Dia: 18 de julho de 2023
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Como a energia solar pode ajudar a impulsionar a produção agrícola
Alta na conta de luz alerta para a importância da energia solar
A demanda por energia solar no país vemcrescendo como uma alternativa para contornar os frequentes aumentos nas contas de luz. No final de maio, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Sandoval Feitosa, afirmou que a tarifa média no Brasil deve ser reajustada em 6,9% nos próximos meses. Alguns estados, inclusive, já anunciaram um reajuste com valores superiores ao esperado. Em Minas Gerais, por exemplo, a correção foi de quase 15%, enquanto no Pará foi de 16,85%.
Em média, a tarifa de energia elétricaresidencial acumulou aumento de 6,79% no primeiro semestre de 2023, segundo um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O aumento da conta de luz afeta diversos setores, entre eles a agricultura. Uma alternativa viável e lucrativa para os produtores rurais, explica o especialista em captação de crédito rural para empresas, João Fossaluzza, é a transformação de terras improdutivas em Usinas Solares. "As terras podem se tornar improdutivas por várias razões – as mais comuns incluem erosão do solo, contaminação e esgotamento de nutrientes. No entanto, existem alternativas para transformá-las em terras cultiváveis e lucrativas – uma delas é o investimento em usinas fotovoltaicas, uma solução sustentável e econômica para ajudar a impulsionar a produção agrícola", afirma.
Além de reduzir os custos com eletricidade, a instalação de painéis solares em fazendas contribui para o meio-ambiente, pois o sistema não emite gases de efeito estufa ou outros poluentes, destaca Fossaluzza. "O valor investido no Painel solar vai gerar uma economia suficiente para compensar os custos do financiamento. Ou seja, estamos diante de um cenário em que ganham o agricultor, o meio ambiente e o sistema elétrico nacional", explica o vice-presidente da Atto Agro.
A Atto Agro é especialista em fomentar e realizar operações estruturadas para o agronegócio, oferecendo condições favoráveis para produtores rurais, empresas e cooperativas. "O produtor pode, através das linhas de crédito, obter financiamento para usinas solares em até dez anos, enquanto as empresas podem pagar em até 5 anos", esclarece Fossaluzza.
Segundo um levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), realizado em março, a energia solar fotovoltaica tornou-se a segunda maior fonte da matriz elétrica do Brasil, superando a eólica, e podendo gerar uma economia de até 90% nas contas de luz.
De acordo com Fossaluzza, a falta de infraestrutura de energia elétrica em algumas regiões e os problemas no fornecimento também impulsionam o investimento em energia solar.
Poços artesianos
O desenvolvimento sustentável ganha ainda mais importância em períodos de seca, com início no mês de julho e término previsto apenas para outubro ou novembro. As variações climáticas sempre foram motivo de preocupação para a atividade agropecuária.
Para não sofrerem com a falta de água, como as longas estiagens fora de época, muitos produtores agrícolas optam por instalar em suas propriedades poços artesianos, tanto para manter a irrigação de seus cultivos, quanto para o abastecimento geral da unidade produtiva. Os poços artesianos levam água a moradores de zonas rurais.
Em lugares em que a rede elétrica não está próxima aos poços perfurados, a energia solar é uma solução viável e sustentável. Os sistemas fotovoltaicos conseguem, por exemplo, abastecer poços artesianos – que funcionam via energia (elétrica ou solar) para bombear a água até a superfície. A água, bombeada em pequenas vazões, é utilizada para irrigar plantações e hidratar animais.
Os principais benefícios de um poço artesiano incluem economia de água, qualidade da água para o cultivo e irrigação de plantações em locais sem ou com pouca água superficial.
"Uma das vantagens da Energia Solar é que ela pode ser instalada em locais remotos, sem acesso à energia elétrica, gerando economia e incentivando o desenvolvimento sustentável", finaliza Fossaluzza.
Fonte: Agrolink
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Manga: embarques estão firmes na parcial de 2023
As exportações brasileiras de mangas fecharam o primeiro semestre de 2023 em melhor ritmo. Segundo dados da Secex, o Brasil exportou pouco mais de 71 mil toneladas da fruta de janeiro a junho, avanço de 7% frente ao mesmo período do ano passado, e o segundo melhor desempenho da história para o semestre – abaixo apenas do recorde de 2021. Em receita, foram arrecadados US$ 68,4 milhões, alta de 12% no mesmo comparativo. O melhor ritmo de embarques deve-se à melhora na qualidade frente ao ano passado e às menores dificuldades logísticas deste ano.
Especificamente em junho, os embarques mensais foram os maiores do ano. Apesar disso, exportadores comentam que o desempenho poderia ter sido ainda melhor, mas o período é usualmente de baixa demanda na Europa, devido a alguns volumes remanescentes dos países africanos e ao período de verão no continente, quando há forte concorrência com as frutas produzidas localmente.
Fonte: Agrolink
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Valor da Produção Agropecuária de 2023 é estimado em R$ 1,148 trilhão
A estimativa do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2023, com base nas informações de safras de junho, é de R$ 1,148 trilhão, valor 2,6% superior ao do ano passado. As lavouras lideraram o crescimento, com aumento do VBP de 4,9%, impulsionado pelo recorde da safra de grãos e pelos ganhos de produtividade. A pecuária teve retração de 2,4% no VBP, devido à retração da carne bovina e de frango.
O valor da produção obtido pelas lavouras foi de R$ 812,1 bilhões, e o da pecuária de R$ 336,6 bilhões.
Os produtos com melhor desempenho este ano são o amendoim, com aumento real de 8,9% no VBP, arroz 7,8%, banana 14,3%, cana de açúcar 11,9%, feijão 19,0 %, laranja 27,8%, mandioca 33,6%, milho 3,9%, soja 3,5%, tomate 14,3% e uva 3,8%.
Na pecuária, as maiores contribuições positivas vêm sendo dadas por suínos, leite e ovos. A balança comercial da pecuária mostra, de janeiro a junho, retração das carnes de -5,1 % em dólares. Porém esse mercado mostra-se bastante favorável às transações de carne de frango e carne suína. Devido aos preços mais baixos ou menores quantidades produzidas, uma relação pequena de produtos vem tendo desempenho pouco favorável. São estes o algodão, batata inglesa, café e trigo. O café vem sendo especialmente afetado por forte redução dos preços internacionais.
O ranking dos produtos de acordo com o seu desempenho é formado por soja, milho, cana-de -açúcar, café e algodão. Esses produtos respondem por 82% do VBPdas lavouras de 2023.
Os estados com maior influência no VBP são os que apresentam a liderança na produção de grãos, pecuária bovina e café, como em Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Goiás.
Fonte: MAPA
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Especialistas melhora projeções de crescimento do PIB em 2023 e 2024
O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, apontou que a expectativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) este ano melhorou em 0,05 ponto percentual, indo a 2,24%.
Para 2024 a alta na estimativa foi de 0,02 ponto, a 1,30%.
Ao mesmo tempo, a pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou que não houve mudanças no cenário para a inflação, depois de uma série de reduções, com a alta do IPCA calculada respectivamente em 4,95% e 3,92% este ano e no próximo.
No entanto, para 2025 a projeção para a inflação caiu a 3,55%, de 3,60%. Para 2026 também não houve alterações e a alta do IPCA é calculada em 3,50%.
O centro da meta oficial para a inflação em 2023 é de 3,25% e para 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
Os especialistas consultados também não mudaram suas estimativas para a taxa básica de juros Selic, que segue sendo calculada em 12,0% ao final deste ano e em 9,50% em 2024, ante os atuais 13,75%.
Eles também seguem vendo corte de 0,25 ponto percentual na Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), no início de agosto.
Fonte: Reuters – Extraído do site: Visão Agro
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Comercialização da safra brasileira de café 2023/24 atinge 32%
As vendas da safra 2023/24 estão em 32% do total esperado a ser produzido. O dado traz informações colhidas até o dia 11 de julho. O percentual de vendas é muito inferior a igual período do ano passado, quando estava em cerca de 39% da safra, e está também abaixo da média normal para o período, que é de 38%.
Desta forma, já foram negociadas 21,32 milhões de sacas de uma safra 2023/24 estimada por SAFRAS & Mercado de 66,65 milhões de sacas.
Segundo o consultor de SAFRAS & Mercado, Gil Barabach, o aumento da disponibilidade física estimula vendas, mas o produtor ficou assustado com o tombo no preço e acabou se retraindo. “O fato é que a bebida boa do Sul de Minas acumula perdas nominais de 18% nos últimos 30 dias, diante da pressão com a chegada de safra 2023. E o resultado produtivo acima do esperado reforça a ideia de uma safra cheia, especialmente de arábica, elevando o efeito sazonal contra as cotações”, indica.
Para ele, o produtor, que demorou um pouco para entender a mudança no mercado, parece que vai assimilando, ainda que de forma tímida, essa nova realidade. “Mas, do outro lado, encontra um comprador cauteloso, que evita carregar posições muito pesadas, o que também contribui para um fluxo cadenciado de vendas nesse início da temporada 2023/24”, diz.
As vendas do café arábica alcançam 30% da produção, bem abaixo de igual período do ano passado e da média de 5 ano, ambas em 39%. “Muitos produtores têm concentrado esforço para preparar os cafés para entrega e liquidação das vendas a termo (futuras), o que inibe as vendas novas. O preço baixo também acaba estimulando o produtor a segurar café para uma negociação mais à frente”, afirma.
No caso do conilon, “o avanço da colheita e a acomodação na curva de preços externa do robusta no terminal de Londres acabaram trazendo mais vendedores ao mercado, o que explica o bom andamento das vendas ao longo do último mês”, avalia. A comercialização gira em torno de 35% da safra 2023, ainda ligeiramente abaixo dos 37% de igual período do ano passado e aquém da média de 5 anos em 38%.
2022/23
Já a comercialização da safra brasileira de café de 2022/23 até o último dia 11 de julho alcançou 97% da produção, contra 94% do mês anterior. O percentual de vendas é ligeiramente inferior a igual período do ano passado, quando girava em torno de 98% da safra. E o fluxo de vendas está em linha com a média normal dos últimos cinco anos para o período (97%).
Segundo o consultor de SAFRAS & Mercado, Gil Barabach, as vendas da safra 2022/23 (julho/junho) seguem arrastadas. “O preço mais baixo mantém o vendedor na defensiva, enquanto o comprador altera o foco para a safra nova”, avalia.
As vendas de arábica alcançam 96% da produção, abaixo do ano passado (97%), mas em linha com a média de 5 anos. A comercialização de conilon corresponde a 98% da safra. Já havia sido encerrada em igual período do ano passado e a média dos últimos 5 anos gira em torno de 99% de média.
Exportações
As exportações brasileiras de café chegaram a 35,626 milhões de sacas de 60 kg de café no ano safra 2022/23 (julho/junho), o que representa queda de 10,2% frente aos 39,691 milhões de sacas registrados entre julho de 2021 e junho do ano passado. A receita cambial totalizou US$ 8,135 bilhões no intervalo atual, permanecendo praticamente estável em relação aos US$ 8,136 bilhões alcançados no ciclo anterior. Os dados fazem parte do relatório estatístico do Conselho dos Exportadores de Café do País, o Cecafé.
Conforme a entidade, esse desempenho foi alcançado com a atualização dos números referentes a junho deste ano, quando os brasileiros remeteram 2,640 milhões de sacas (-17,2% ante jun/22) ao exterior, que geraram US$ 586,8 milhões (-21,3%). Assim, no acumulado do primeiro semestre de 2023, os embarques de café do país alcançaram 16,226 milhões de sacas e renderam US$ 3,547 bilhões, apresentando recuos de 18,9% em volume e de 23,8% em valor.
Fonte: Agência SAFRAS
Extraído do site: Visão Agro
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Confira a lista final das inscrições validadas no processo seletivo Rede eTeC 2023.2
Confira a lista lista final das inscrições validadas no processo seletivo Rede eTeC 2023.2
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Senar oferece cursos na área de florestas
As capacitações são online e gratuitas
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) disponibiliza cursos gratuitos e online de educação agroambiental para celebrar o Dia Mundial de Proteção às Florestas, que ocorre em 17 de julho. Esses cursos são parte do compromisso do Senar em promover a sustentabilidade no agronegócio por meio do conhecimento.
O Dia Mundial de Proteção às Florestas é uma data que tem o intuito de conscientizar sobre a importância da preservação das florestas e do ecossistema rural como um todo. Nesse contexto, os cursos online de educação agroambiental do Senar têm como objetivo capacitar os profissionais do agronegócio para adotar práticas sustentáveis e contribuir para a proteção do meio ambiente.
Os cursos abordam temas como agroecologia, conservação de recursos naturais, manejo sustentável e preservação da biodiversidade. Oferecem um ambiente de aprendizado interativo e flexível.
Os cursos estão disponíveis para profissionais do agronegócio de todo o país e podem ser acessados a qualquer momento, permitindo que os participantes estudem de acordo com suas próprias agendas. Os interessados podem se matricular e obter mais informações sobre os cursos no site do Senar.
https://bit.ly/44c2dxb
O Senar reforça seu compromisso com a proteção das florestas e com a formação de profissionais capacitados para um agronegócio sustentável. Junte-se a nós nessa missão de preservação e desenvolvimento responsável do meio ambiente rural!
Acesse o Portal Senar e confira os cursos:
https://bit.ly/44c2dxb
Formação técnica
O Senar também oferece o curso técnico em Florestas: O curso técnico em Florestas tem 70% das aulas a distância e 30% de atividades práticas. A formação tem foco no planejamento, execução e controle dos processos de produção florestal.
A formação técnica considera a legislação técnica, segurança do trabalho, meio ambiente, a responsabilidade social e os aspectos econômicos para o desenvolvimento de florestas cultivadas. Para saber mais, acesse:
http://etec.senar.org.br/
Assessoria de Comunicação CNA
Foto: Wenderson Araujo
Telefone: (61) 2109-1419
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Receita publica orientações para declaração do ITR
Prazo para envio começa no dia 14 de agosto
A Secretaria da Receita Federal divulgou as regras para a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) referente ao exercício 2023. O prazo para o produtor enviara declaração vai de 14 de agosto a 29 de setembro.
Os procedimentos estão na
Instrução Normativa nº 2.151/2023
e a DITR poderá ser encaminhada por meio do programa gerador que será futuramente disponibilizado no site ReceitaFederal.
Na avaliação da CNA, o produtor rural precisa ficar atento ao prazo para evitar multas. “Além disso, é obrigatório declarar o ITR pessoa física ou jurídica, proprietário ou posseiro do imóvel rural", afirma o assessor técnico da Comissão de Assuntos Fundiários da CNA, José Henrique Pereira.
A CNA explica que a DITR é composta pelo Documento de Informação e Atualização Cadastral do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (Diac) e pelo Documento de Informação e Apuração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (Diat).
Além disso, o produtor que tiver o imóvel cadastrado no Cadastro Ambiental Rural (CAR) deve informar na DITR 2023 o respectivo número do recibo de inscrição.
A DITR deve ser enviada por meio do Programa Gerador da Declaração do ITR (Programa ITR 2023), que estará disponível no site da Receita Federal
https://www.gov.br/receitafederal
A declaração também poderá ser transmitida pelo programa Receitanet.
Caso o contribuinte verifique que cometeu erros ou esqueceu alguma informação, deve enviar uma declaração retificadora, após o envio da DITR 2023. A declaração retificadora deve conter todas as informações anteriormente declaradas mais as devidas correções, sem interromper o pagamento do imposto apurado na DITR original.
Assessoria de Comunicação CNA
Telefone: (61) 2109-1419
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CNA ALERTA PARA ORIENTAÇÕES SOBRE DECLARAÇÃO DO ITR
A CNA alerta para as orientações da Secretaria da Receita Federal referente às regras para a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) exercício 2023. O prazo para o produtor enviar a declaração vai de 14 de agosto a 29 de setembro. Os procedimentos estão na Instrução Normativa nº 2.151/2023.
Na avaliação da CNA, o produtor rural precisa ficar atento ao prazo para evitar multas. “Além disso, é obrigatório declarar o ITR pessoa física ou jurídica, proprietário ou posseiro do imóvel rural", afirma o assessor técnico da Comissão de Assuntos Fundiários da CNA, José Henrique Pereira.
A CNA explica que a DITR é composta pelo Documento de Informação e Atualização Cadastral do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (Diac) e pelo Documento de Informação e Apuração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (Diat).
O produtor que tiver o imóvel cadastrado no Cadastro Ambiental Rural (CAR) também deve informar na DITR 2023 o respectivo número do recibo de inscrição.
A DITR deve ser enviada por meio do Programa Gerador da Declaração do ITR (Programa ITR 2023) que estará disponível no site da Receita Federal https://www.gov.br/receitafederal. A declaração também poderá ser transmitida pelo programa Receitanet.
Caso o contribuinte verifique que cometeu erros ou esqueceu alguma informação, deve enviar uma declaração retificadora após o envio da DITR 2023. A declaração retificadora deve conter todas as informações anteriormente declaradas mais as devidas correções, sem interromper o pagamento do imposto apurado na DITR original.
Assessoria de Comunicação CNA
Telefone: (61) 2109-1419