O abate de frangos no Brasil cresceu 1,1 por cento em 2016 na comparação com o ano anterior, para históricas 5,86 bilhões de cabeças, com exportações recordes ajudando a produção avícola em ano de recessão econômica que afetou o consumo interno, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira.
O Brasil, maior exportador global de carne de frango, embarcou volumes recordes em 2016. O consumo interno, entretanto, responde pela maior parte da demanda do produto.
Por outro lado, o IBGE informou que no quarto trimestre de 2016 foram abatidas 1,41 bilhão de cabeças de frangos, queda de 4 por cento em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 6,2 por cento na comparação com o mesmo período de 2015.
Já o abate de suínos no país aumentou 7,8 por cento, chegando a um recorde de 42,32 milhões de cabeças, também com impulso das exportações, que cresceram cerca de 30 por cento em 2016.
No quarto trimestre de 2016, foram abatidas 10,81 milhões de cabeças de suínos, com alta de 0,8 por cento em relação ao trimestre anterior e de 5,8 por cento na comparação anual. O resultado trimestral também foi o maior desde 1997, quando começou a série histórica do IBGE.
Os abates de bovinos, por sua vez, recuaram 3,2 por cento em 2016, para 29,67 milhões de cabeças. Essa foi a terceira queda anual consecutiva, afirmou o IBGE.
As exportações de carne bovina do Brasil recuaram 1 por cento em 2016, segundo dados da indústria.
No quarto trimestre de 2016, foram abatidas 7,41 milhões de cabeças de bovinos, com alta de 1,2 por cento em relação ao trimestre anterior e queda de 3,7 por cento na comparação com o mesmo trimestre de 2015.