A previsão é de que a participação dos dois maiores exportadores de
carne — Brasil e Estados Unidos — nas exportações mundiais aumente para
44%, contribuindo com quase 70% do aumento previsto para as exportações
mundiais do produto durante o período analisado”. A projeção é da OCDE
(Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
De
acordo com a estimativa, o mercado de carne ficará mais concentrado na
medida em que os fornecedores das Américas forem beneficiados com uma
maior produtividade e fornecimento local favorável de grãos forrageiros.
Outro fator de influência será a depreciação do câmbio no Brasil e na
Argentina.
O relatório Perspectivas Agrícolas 2017-2026,
produzido em parceria com a FAO, aponta que a depreciação projetada a
médio prazo para as moedas argentina (Peso) e brasileira (Real) em
relação ao Dólar americano vai estimular o crescimento das exportações
de leite destes países na medida em que sejam mais competitivos.
O
levantamento faz projeções ainda incluindo o mercado aviário: “O índice
de concentração para o mercado de aves de curral em 2026 será
impulsionado pelo crescimento do Brasil, dos Estados Unidos e da União
Europeia. Para a carne bovina, a concentração do mercado também irá
aumentar até 2026, impulsionada pelo crescimento no Brasil e na
Austrália”.