A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) iniciaram hoje (2) a Semana Brasil Livre de Febre Aftosa, que terá uma série de ações em comemoração aos esforços de produtores rurais e entidades públicas e privadas do setor agropecuário para erradicar a doença no País. 

Nesta segunda, o vice-presidente da CNA e presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (FAEPA), Mário Borba, o diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Daniel Carrara, e o superintendente técnico da CNA, Bruno Lucchi, acompanharam sessão solene no Senado Federal que deu início às celebrações. 

“A parceria da CNA, do Senar e das Federações nos estados com o Ministério da Agricultura foi decisiva durante todos esses anos para chegarmos a esse momento. E o Senar teve papel fundamental como presença constante na ponta, capacitando o produtor rural em vacinação, contribuindo para o Brasil se tornar um país livre da febre aftosa”, afirmou Mário Borba. 

Na avaliação de Daniel Carrara, o produtor rural é o grande responsável por essa conquista do Brasil. “Se o produtor não for consciente e o funcionário dele não estiver preparado nada acontece. Ele é o grande responsável por tudo isso que está acontecendo e é quem devemos elogiar e agradecer”.

Em maio, o Brasil receberá o certificado internacional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como país livre de febre aftosa com vacinação, com o reconhecimento dos estados do Amazonas, Roraima, Amapá e parte do Pará. Segundo Bruno Lucchi, superintendente técnico da CNA, a iniciativa vai proporcionar abertura de novos mercados para a carne brasileira. 

“Vamos ser coroados com esse reconhecimento e isso vai ajudar muito os negócios brasileiros, não apenas na bovinocultura de corte, mas também na suinocultura. Há um ganho muito grande na abertura de novos mercados e na mudança do status sanitário do Brasil”.

A intenção do governo e das instituições do setor é erradicar a doença e obter o reconhecimento mundial do país como livre de aftosa sem vacinação. Para isso, o Ministério da Agricultura elaborou o Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa, que prevê ações estratégicas para ampliar as zonas livres sem vacinação, com início em 2019 e término em 2023. 

“Com esse status, a pecuária brasileira passará para um patamar mais alto, permitindo um novo desafio que conquistaremos até 2023, o reconhecimento internacional de todo o País livre da febre aftosa sem vacinação. Essa condição traz evidentes impactos positivos para o país na consolidação e ampliação de mercados para os produtores pecuaristas brasileiros,” afirmou o ministro da Agricultura, Blairo Maggi. 

Conheça a programação da Semana Brasil Livre de Febre Aftosa

Nesta terça-feira (3), haverá uma sessão solene na Câmara Legislativa do Distrito Federal e a inauguração do Túnel do Tempo da Febre Aftosa no Brasil, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em Brasília.

Na quarta-feira (04), haverá uma visita ao Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) em Pedro Leopoldo, Minas Gerais. Referência para análises e diagnósticos de aftosa, o Lanagro Pedro Leopoldo foi reconhecido pela ONU/FAO na área de Biossegurança e Manutenção de Laboratórios de Alta Contenção Biológica no início de 2018.

Na quinta-feira (5) será o Dia A, cerimônia de Erradicação Plena da Aftosa no Brasil que será realizada na Embrapa, com a presença do presidente Michel Temer, além de um evento simultâneo promovido pelas Federações de Agricultura e Pecuária em vários estados celebrando o fortalecimento da pecuária brasileira.

Acompanhe as ações da semana na página: http://www.cnabrasil.org.br/cna-na-semana-brasil-livre-de-febre-aftosa

Assessoria de Comunicação CNA/SENAR