Representantes do Comitê Gestor do Plano Nacional de Desenvolvimento da Fruticultura (PNDF) se reuniram nesta quarta (25) para debater, entre outros pontos do projeto, a simplificação dos processos de exportação das frutas brasileiras.

De acordo com o presidente da Comissão Nacional de Fruticultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Luiz Roberto Barcelos, há muito tempo o setor tem defendido que o processo de exportação seja feito de forma mais rápida e eficiente.

“Para exportar qualquer contêiner de fruta, ele precisa ser aberto no porto para que sejam retiradas amostras do produto para fiscalização e análise. O problema é que muitas vezes é difícil remover os contêineres devido às suas posições no navio e isso tem um custo para o exportador fazer esse trabalho”.

Luiz explicou que o ideal seria que a fiscalização fosse feita nas fazendas, em locais de packing houses ou nos galpões de embalagens. “Assim, a fruta sairia da propriedade, passaria pelo porto e não precisaria ser inspecionada novamente”.

Outra questão debatida foi a emissão do Certificado Fitossanitário de Origem, que tem demorado mais do que 15 dias. “Às vezes a fruta chega ao destino e o certificado que comprova a fiscalização não está lá e isso acaba impedindo que a fruta seja liberada”, concluiu Barcelos.

O PNDF, lançado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em fevereiro deste ano, vai servir de ferramenta para dar apoio ao Governo na construção de políticas públicas de longo prazo para estimular o consumo de frutas no mercado doméstico e alavancar a produção e a exportação do setor.

Assessoria de Comunicação CNA/SENAR