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Dólar em alta pode estimular o mercado de milho no Brasil

Estabilidade nos preços do milho no Brasil contrasta com a leve alta na Bolsa de Chicago

Dólar em alta pode estimular o mercado de milho no Brasil

O mercado brasileiro de milho começa esta quinta-feira com uma tendência de estabilidade nos preços. Embora a oferta do produto tenha aumentado, a comercialização segue lenta. No entanto, a valorização do dólar em relação ao real pode ser um fator que movimente mais as operações tanto no mercado interno quanto nas exportações. No cenário internacional, a Bolsa de Mercadorias de Chicago registra uma leve alta.

Na quarta-feira, os preços do milho no Brasil pouco oscilaram. Segundo Paulo Molinari, consultor da Safras & Mercado, a situação se manteve praticamente igual à do dia anterior, com exceção do Sul do país, onde as cotações ainda apresentaram um pouco mais de firmeza devido a uma aparente maior oferta.

No Porto de Santos, a saca do milho CIF estava entre R$ 60,00 e R$ 63,00, enquanto no Porto de Paranaguá os valores ficaram entre R$ 60,00 e R$ 65,00. No Paraná, a cotação em Cascavel variou entre R$ 55,50 e R$ 57,00. Em São Paulo, na Mogiana, o preço ficou entre R$ 55,00 e R$ 57,00, enquanto em Campinas CIF, o valor oscilou entre R$ 60,00 e R$ 61,00 a saca.

Outras cotações em destaque incluem o Rio Grande do Sul, com preços entre R$ 61,00 e R$ 64,00 em Erechim; Minas Gerais, com valores entre R$ 54,00 e R$ 55,00 em Uberlândia; Goiás, com cotações entre R$ 46,00 e R$ 47,00 em Rio Verde – CIF; e Mato Grosso, com valores entre R$ 40,00 e R$ 43,00 em Rondonópolis.

No mercado internacional, a Bolsa de Mercadorias de Chicago mostrou uma leve alta nos contratos futuros de milho, que estão sendo impulsionados por preocupações com chuvas e temperaturas mais frias no Meio-Oeste dos Estados Unidos. Esses fatores podem afetar o plantio durante a semana. Além disso, o mercado também está avaliando os dados das exportações semanais norte-americanas de milho, que mostraram uma demanda aquecida.

Os contratos com entrega em maio operaram com alta de 0,50 centavo, ou 0,11%, cotados a US$ 4,38 1/4 por bushel. Por outro lado, na terça-feira (24), houve uma queda nos contratos futuros: os de maio de 2024 tiveram baixa de 5,25 centavos, cotados a US$ 4,37 3/4 por bushel, enquanto os contratos para julho de 2024 fecharam com recuo de 4,00 centavos, ou 0,88%, cotados a US$ 4,48 1/2 por bushel.

O câmbio também apresentou variação. O dólar comercial operou com alta de 0,18%, cotado a R$ 5,1387, enquanto o dólar index (DXY) valorizou-se 0,18%, atingindo 105,86 pontos.

Por fim, no âmbito dos indicadores financeiros, as principais bolsas de valores asiáticas fecharam misto. A bolsa de Xangai registrou alta de 0,27%, enquanto a bolsa de Tóquio teve queda de 2,16%. As bolsas europeias também apresentaram resultados variados: Paris registrou queda de 1,38%, Frankfurt teve baixa de 1,00%, enquanto Londres apresentou uma leve alta de 0,33%.

O mercado de petróleo também mostrou uma leve queda, com o WTI para junho registrando uma baixa de 0,62%, cotado a US$ 82,29 por barril.

Fonte: Portal do Agronegócio

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