Encerrou ontem a sétima edição do Prêmio Queijo Brasil – principal concurso nacional de mestres queijeiros. A Bahia voltou para casa com 25 medalhas, sendo sete ouros, seis pratas e doze bronzes, com destaque desta edição foi para a Queijaria Maria Bonita que ganhou como melhor queijo artesanal do estado.
Os prêmios foram conquistados por 15 produtores rurais atendidos pelo Programa de Assistência Técnica e Gerencial, a ATeG Agroindústria do Senar Bahia, que auxilia os produtores rurais a aumentar a produtividade e reduzir os custos, além de fomentar a regularização dos seus negócios, com a obtenção de selos, por exemplo.
No concurso, a Bahia ficou no 6º lugar no ranking dos estados com maior número de medalhas. “Ficamos muito felizes com os resultados conquistados. Sabemos da qualidade dos queijos baianos, em sabor, textura e aromas, mas ter esse reconhecimento a nível nacional, atestado pelos paladares mais exigentes, é motivo de muito orgulho para nós, comprovando também a eficácia da nossa assistência técnica e gerencial independentemente do território de atuação, já que tivemos dez laticínio no Extremo Sul e cinco no Semiárido”, avaliou o gerente do Senar Bahia, Gabriel Menezes.
Este ano, o evento que aconteceu em Blumenau, Santa Catarina, bateu recorde de inscrições, com 1542 queijos artesanais de 20 estados brasileiros. O número corresponde a um incremento de quase 50% em relação à edição de 2023, quando foram inscritos 1045 produtos.
Para o diretor do Prêmio Queijos Brasil, Bruno Cabral, os números refletem o bom momento vivido pelo setor no Brasil. “O mercado de queijos artesanais vive um momento de expansão tanto no número de queijos produzidos, quanto na disseminação da cultura queijeira e na visibilidade que estes produtos estão ganhando nacional e internacionalmente”, diz.
O Prêmio Queijo Brasil é uma realização da Associação Comer Queijo com produção da Scalco Produções.
Ascom Faeb/Senar