Mais 47 jovens do oeste baiano deram início à formação técnico-profissional, nesta terça-feira (17), em Barreiras. Eles formaram as duas novas turmas do Curso de Supervisão Agrícola, do Programa Jovem Aprendiz Rural no município, oferecido pelo Senar Bahia/Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras, em parceria com o Instituto Aiba. No total já são 16 turmas na região, desde que o programa foi criado, em 2013. Os participantes passam por intensa formação, durante 10 meses, que no caso do município de Barreiras acontece na Fazenda Modelo Paulo Mizote, em ambiente monitorado, localizada no Projeto Irrigado de Barreiras Norte.

“Esse programa tem a finalidade de preencher uma grande demanda existente no mercado, pois o agronegócio dispõe de muitas vagas, mas nem sempre os candidatos estão à altura para ocupá-las. Conseguimos chegar a um modelo de aprendizagem, que além de atender às demandas da região, faz com que os profissionais tenham grande aceitação das empresas locais”, ressaltou o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras (SPRB), Moisés Schmidt.

No mesmo dia, também foi realizado um encontro com profissionais dos recursos humanos de 11 fazendas que apoiam o programa na região, com o objetivo de alinhar novas ações de aprimoramento do programa, para aproveitar com mais eficiência os jovens treinados. Em muitos casos, os jovens que se destacam são contratados por essas empresas rurais ao final do curso. O Encontro contou com a participação da coordenadora adjunta do Senar Bahia, Liziane Rocha, e do gerente Técnico, Rui Dias.

"Neste encontro foi possível perceber a motivação das empresas parceiras e confirmamos a importância que o programa tem para a região”, destacou Rui Dias, anunciando que “em breve também implantaremos turmas de fruticultura, pois o segmento no oeste está crescendo muito, com fazendas investindo cada vez mais em tecnologia e contratação de mão-de-obra qualificada".

A estimativa é que nesses quase 5 anos de existência, o Programa Jovem Aprendiz Rural tenha sido o responsável por inserir mais de 400 profissionais em diversas empresas agrícolas. São jovens, que ao saírem do curso, tiveram a carteira assinada em seu primeiro emprego.

Fonte: Ascom Sistema FAEB