O diretor da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb) e presidente da Câmara Setorial do Cacau do Ministério da Agricultura, Guilherme Moura, está em Amsterdã, capital holandesa, onde participa, nesta terça e quarta-feira, da reunião da World Cocoa Foundation Partnership Meeting 2024, uma rede de colaboração internacional para construção de soluções sustentáveis para o setor cacaueiro. Representando a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Moura foi um dos painelistas e mostrou ao mundo nossos sistemas sustentáveis de produção de cacau.
“A ideia é apresentarmos a cacauicultura brasileira, mostrando toda a sustentabilidade da cadeia. Dentre os sistemas produtivos, temos dois exemplos de sustentabilidade na produção, o Cabruca e o Sistema Agroflorestal, que possibilitam a exploração econômica com manutenção da mata e da biodiversidade”, destaca.
Nesta terça (6), ele esteve no primeiro painel de discussão, o Cocoa Producer Panel, ao lado de outros agricultores de quatro países. Moura fez um panorama sobre a cacauicultura brasileira e apresentou o trabalho realizado pela CNA em prol da cadeia produtiva. “Participar dessa discussão com um público tão qualificado é uma boa oportunidade para a CNA, que representa os produtores rurais; para o Brasil e para toda a cadeia produtiva do cacau, para mostramos nossos sistemas sustentáveis produtivos”, disse, ao tempo em que destacou a importância da atividade para a economia brasileira.
Na quinta (8), a reunião será com stakeholders da cadeia produtiva do cacau. A agenda ainda inclui a participação na Feira Chocoa, realizada paralelamente ao ambiente de debates e reuniões técnicas. A feira é considerada uma das mais importantes de inovação, tecnologia, sustentabilidade e tendências de mercado da cadeia mundial.
Bruxelas – Antes dos compromissos na Holanda, dentro da agenda de trabalho do representante da CNA, também estão previstas reuniões com autoridades brasileiras e da Comunidade Europeia, em Bruxelas, na Bélgica. As reuniões aconteceram nesta segunda (5) e contaram com a participação de entidades representativas da cacauicultura.
