Dia: 11 de novembro de 2016

  • Safra baiana é estimada em 5,5 milhões de toneladas em outubro.

    A produção baiana de cereais, leguminosas e oleaginosas foi estimada em 5,5 milhões de toneladas em outubro, 1% maior que a estimativa do mês anterior, e 35,1% menor que o ano passado. A área a ser plantada é de 2,7 milhões de hectares, 1,1% a mais que a previsão de setembro e 12,7% inferior a de 2015. Em outubro, a produção de cana-de-açúcar foi mantida em 5,6 milhões de toneladas, e a produção de soja em 3,2 milhão de toneladas, a de milho também continuou em 1,5 milhão de tonelada. A produção de algodão foi estimada em 795 mil toneladas; a de cacau em 540 mil; a produção de feijão em 171 mil; a de café em 134 mil. Já a produção de mandioca recuou em outubro para 1,8 milhão de tonelada. Os dados são da décima estimativa do Levantamento Sistemático Agrícola divulgada nesta quinta-feira (10) pelo IBGE.

    Fonte: Bahia Econômica

  • Na Bahia, 90% da produção de cacau vem da agricultura familiar, diz governo estadual

    Na Bahia, 90% da produção cacaueira é proveniente da agricultura familiar, afirmou o secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Jerônimo Rodrigues. Ele participa, nesta quinta-feira, 10, do Fórum Estadão – A Importância do Cacau para o Agronegócio, realizado em São Paulo, no auditório do Estadão.
    O representante afirmou ainda que a cultura, no passado, enfrentou uma série de dificuldades, como a doença vassoura-de-bruxa – provocada por um fungo – e que, agora, para que haja um crescimento da produção, é necessário que os produtores invistam em tecnologia.
    "É possível que tenhamos mais desafios com implementação de programas de assistência técnica, de financiamento", disse. Ele afirmou que o governo estadual anunciou recentemente a entrada de recursos para a melhoria da qualidade da produção local e que isso deve elevar a oferta no Estado.

    Pará. Com a safra encerrada em outubro, a produção de cacau no estado paraense deve atingir 115 mil toneladas, afirmou há pouco o secretário da Agricultura do Pará, Hildegardo Nunes. "A nossa produtividade já está acima de 900 quilos por hectare", afirmou. A indústria reluta em reconhecer os dados da produção, porque tem interesse na importação, inclusive no regime de draw back (importação para posterior exportação com maior valor agregado)", disse ele ao Broadcast Agro, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Segundo ele, se não fossem os problemas climáticos recentes da Bahia, o País estaria hoje autossuficiente. A perspectiva dele para a safra 2017 do Pará é entre 120 mil e 125 mil toneladas.
    Para Nunes, o cacau é uma cultura estratégica para o desenvolvimento da economia do Brasil. "Precisa tirar da literatura e colocar na prática. Ele perdeu importância significativa no cenário econômico do País e isso precisa ser retomado", disse. No Pará, a produção cacaueira faz parte do "Plano Pará 2030". A estratégia reúne 14 cadeias produtivas que têm a meta de elevar o Produto Interno Bruto (PIB) per capita do Estado à média da renda brasileira até 2030. Atualmente, a renda per capita no Pará está na metade da renda média do País, segundo Nunes.

    Segundo o secretário, a oferta de cacau no Estado está crescendo entre 10% e 11% ao ano desde 2011, quando a safra do Estado foi de 60 mil toneladas. "Até 2023, podemos atingir 240 mil t de amêndoa seca", disse. Ele aposta no potencial do Brasil como um exportador de cacau, mas ressaltou que é necessário haver igualdade de produção entre os países, citando as condições trabalhistas dos países africanos, sem entrar, porém, em detalhes. Ele abordou ainda os trabalhos de integração lavoura-pecuária e floresta (ILPF). "Serviços ambientais prestados dentro da cultura do cacau podem elevar a rentabilidade da cultura", disse.

    Fonte: Estadão

  • IBGE: safra 2017 será de 209,4 milhões de toneladas

    O primeiro prognóstico para a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2017 estima uma safra de 209,4 milhões de toneladas, 13,9% superior ao total obtido em 2016. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Todas as regiões devem mostrar aumento na produção: Norte (7,0%), Nordeste (51,0%), Sudeste (10,3%), Sul (5,5%), Centro-Oeste (18,7%). A soja deve ter um aumento de 7,6% na produção, como consequência de uma elevação de 0,5% na área a ser colhida e avanço de 7,1% no rendimento médio. No total, a safra de soja deve ter 7,3 milhões de toneladas a mais que em 2016.

    Em relação ao milho, o País deve colher 27,8% mais do que em 2016. Os produtores veem aumento de 3,7% na área a ser colhida e elevação de 23,3% no rendimento médio. No total, a produção de milho do ano que vem deve ser 17,7 milhões de toneladas maior que a deste ano.

  • Bônus beneficia agricultores familiares de diversos estados, destaca Conab

    Dez produtos agrícolas contarão, este mês, com bônus do Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (Pgpaf), por terem registrado preços de mercado inferiores ao preço de garantia no mês de outubro, em vários estados. Têm direito ao benefício produtores de babaçu (amêndoa), borracha natural, cacau (amêndoa), cará/inhame, além de cebola, leite, manga, sorgo, trigo e triticale.
    A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) calcula, mensalmente, os preços de mercado e o bônus com base nos preços médios do mês anterior nas principais praças de comercialização desses produtos. A diferença percentual entre os dois valores é revertida em desconto na parcela mensal dos financiamentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
    Entre 10 de novembro a 9 de dezembro, o babaçu, por exemplo, terá bônus em cinco estados: Pará (61,67%), Tocantins, (58,54%), Ceará, de (69,29%), Maranhão, (51,57%), Piauí (22,65%). É também o produto com o maior bônus em todos os estados. Já a borracha natural receberá bônus para a Bahia (4,5%), Goiás (12,5%) e São Paulo (4%). Com relação ao trigo, serão contemplados os agricultores familiares de Mato Grosso do Sul (24,75%), São Paulo (1,62%), Paraná (19,05%), Rio Grande do Sul (18,74%) e Santa Catarina (8,02%).
    As informações foram publicadas nesta terça-feira (8), no Diário Oficial da União (DOU). Os preços de mercado e o bônus de desconto atendem ao estabelecido na Resolução n° 4.350, de 10 de julho de 2014, do Conselho Monetário Nacional.
    Clique aqui e acesse a íntegra do documento.

    Fonte: Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)

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