Dia: 14 de junho de 2017
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Programa Despertar conclui diagnóstico da situação socioambiental no município de Barro Preto
O SENAR BAHIA concluiu no município de Barro preto o Diagnóstico da Situação Socioambiental do programa Despertar. Pais de alunos, moradores da região e a comunidade escolar tiveram a oportunidade de pontuar e expressar suas opiniões sobre os problemas socioambientais, que interferem na convivência no campo.
Coordenadora municipal do programa Despertar, a professora Jacirlene Bispo afirmou que a ação foi bem sucedida. “É possível perceber que os moradores do campo estão cada vez mais atentos e críticos na hora de expor suas opiniões, dando assim, uma contribuição significativa na conclusão dos trabalhos”, revelou.
Depois de pontuados os problemas, escolhe-se o tema mais relevante da comunidade para ser elaborado o Quadro Regulador da Aprendizagem. Em seguida o tema será articulado pelo professor e os alunos, para definir a metodologia e as temáticas que serão trabalhadas nas escolas.
Fonte: Blog Barro Preto News
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Produtores de leite de Itanhém recebem capacitações do programa Pro-Senar
O SENAR BAHIA, em parceira com o Sindicato dos Produtores Rurais de Itanhém, capacita produtores rurais do município e região, através do programa Pro-Senar Leite. Por meio da Formação Profissional Rural, são apresentadas aos produtores técnicas como o preparo adequado do solo; produção de alimentos para o manejo nutricional dos rebanhos; controle sanitário e reprodutivo; e a implantação de novas tecnologias nas propriedades.
O programa tem duração de dois anos, conta com uma equipe técnica de agrônomos, veterinários e zootecnistas, e visa a melhoria da produtividade e da rentabilidade dos produtores, para fortalecer a cadeia produtiva no estado, promovendo o desenvolvimento econômico e social das famílias do campo.
Fonte: Ascom Sistema FAEB
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Participantes do Jovem Aprendiz aprendem a identificar e diferenciar pragas do milho
“Estamos pouco a pouco tentando aproximar ao máximo os jovens à realidade vivida dentro das propriedades aqui na região oeste”, afirmou o presidente Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras, Moisés Schimidt, sobre a ação do programa Jovem Aprendiz, do SENAR BAHIA, na qual os participantes tiveram a experiência de observar, através de lupa eletrônica, pragas coletadas na lavoura da Fazenda Modelo de Barreiras.
Além de observar e reconhecer as pragas, os jovens fizeram a amostragem, quantificando o percentual de ataque, para avaliar o momento correto de entrar com medida de controle.
“A ação tem surtido um resultado interessante e, sem dúvida, gradativamente, vamos ter em processo de crescimento, ótimos supervisores agrícolas à disposição das empresas rurais”, ponderou Schimidt. A região oeste é um polo produtor de grãos do estado, e entre eles está o milho.
Fonte: Ascom Sistema FAEB
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Bahia: lavouras de café conilon se recuperam e produção deve crescer
Após a estiagem que ocorreu no sul da Bahia durante o ano passado, as lavouras de café conilon estão se recuperando e a produção deve crescer cerca de 80% em 2017. A expectativa é de que sejam colhidas 82,4 mil toneladas da espécie nesta safra.
Em 2016 os agricultores da região tiveram um prejuízo de mais de R$ 100 mil, uma vez que choveu pouquíssimo durante todo o ano, fator que ocasionou pouca quantidade e qualidade do fruto, além do menor preço na hora da venda.
"Ano passado o sol queimou os frutos do pé, deixando as lavouras muito deficientes. Esse ano, graças a Deus, melhorou bastante", disse o produtor Acleber Monechi, em entrevista ao programa Globo Rural.
O que mais tem ajudado os produtores neste ciclo é o tempo: de janeiro a maio, choveu 900 milímetros, 300 milímetros a mais que em todo ano de 2016. Mas não é só por conta disso que a produção vai aumentar tanto, mas também porque os agricultores estão investindo cada vez mais nas lavouras.
A expectativa da Cooperativa dos Cafeicultores da Bahia é de que a área plantada na região aumente 30% a cada ano.
Fonte: Café Point
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Valor da produção agropecuária de 2017, de R$ 546,3 bi, é o maior dos últimos 27 anos
A estimativa do valor bruto da produção agropecuária (VBP) de 2017, de R$ 546,3 bilhões, é o maior dos últimos 27 anos. O montante é 5,3% superior ao de 2016, de R$ 519 bilhões. Esse resultado reflete a elevada safra de grãos prevista para esta temporada, conforme anúncio feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O VPB – estimado com base nas informações de maio – foi divulgado, nesta terça-feira (13), pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Além da safra de 234,3 milhões de toneladas estimada pela Conab, o aumento da produtividade, da ordem de 21%, é outro fator relevante no incremento do VBP deste ano.
As lavouras devem ter aumento de 11,3% em valor, totalizando R$ 376,3 bilhões. A pecuária deve ter queda de 6%, ficando em R$ 170 bilhões. O valor bruto das principais lavouras, estimado para este ano, representa 69% e a pecuária, 31%.
De acordo com o coordenador-geral de Estudos e Análises do Mapa, José Garcia Gasques, a maior parte das lavouras tem apresentado desempenho melhor do que em 2016. Preços e maior produção são os principais responsáveis por isso.
Produtos agrícolas
Numa lista de produtos agrícolas, o algodão apresenta acréscimo do VBP de 70,7%; cana-de-açúcar de 51,4%, mandioca de 76,2%, milho de 25,7% e uva de 41,1%. Com crescimento menor, mas também expressivo, destacam-se o amendoim (29,4%), arroz (12,1%), laranja (21,7%), soja (2,7%), pimenta do reino (10%) e tomate (6,3%). Na pecuária, tiveram aumento em valor a carne suína (10,5%) e leite (2,8%).Apresentam decréscimo em valor, em relação a 2016, os seguintes produtos: banana (-16%), batata-inglesa (-61,3%), cacau (-15,5%), café (-11,4%), cebola (-44,9%), feijão (-20,7%), mamona (-44,6%), trigo (-29,7%), maçã (-17,5%). Na pecuária, estão sendo observadas reduções de valores da produção na carne bovina (- 5,4%), carne de frango (-11,1%) e ovos (- 23,6%).
Os resultados regionais mostram, a exemplo de meses anteriores, que o maior VBP é alcançado no Sul (R$ 145,3 bilhões), seguido do Centro-Oeste (R$142,4 bilhões), Sudeste (R$ 139,1bilhões), Nordeste (R$ 51,2 bilhões) e Norte (R$ 33,1 bilhões). São Paulo, Mato Grosso, Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul ocupam as cinco primeiras posições no ranking por estados e respondem por 59% do valor total.
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Agronegócio é responsável por 7 dos 10 principais produtos exportados pelo Brasil em 2017
Liderados pela soja, sete produtos do agronegócio figuram na relação dos dez principais produtos exportados pelo Brasil nos cinco primeiros meses do ano. Apenas a oleaginosa mesmo triturada foi responsável por 15% de todo o volume embarcado pelo Brasil para o exterior, gerando uma receita de US$ 13,3 bilhões, com uma alta de 21,9% em comparação com idêntico período do ano passado.
Outros destaques nas exportações do agronegócio são o açúcar de cana, as carnes de frango e bovina, farelo de soja. celulose e café cru em grãos. Os sete principais produtos embarcados pelo agronegócio para o exterior geraram receita no total de US$ 26,48 bilhões. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
A relação dos dez principais produtos exportados pelo Brasil no período janeiro/maio, com receitas e participação nas exportações totais do País é a seguinte:
- Soja mesmo triturada (US$ 13,3 bilhões e participação de 15%)
- Minério de ferro (US$ 8,69 bilhões e participação de 9,9%)
- Petróleo (US$ 7,23 bilhões e participação de 8,2%)
- Açúcar de cana (US$ 3,2 bilhões e participação de 3,7%)
- Automóveis (US$ 2,68 bilhões e participação de 3,0%)
- Carne de frango (US$ 2,6 bilhões e participação de 3,0%)
- Celulose (US$ 2,39 bilhões e participação de 2,7%)
- Farelo de soja (US$ 2,25 bilhões e participação de 2,6%)
- Café cru em grãos (US$ 1,99 bilhão e participação de 2,3%)
- Carne bovina (US$ 1,76 bilhão e participação de 20%).
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CNA discute Plano Safra e Seguro Rural com MAPA e Federações
A Comissão Nacional de Política Agrícola da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) reuniu-se nesta terça (13), em Brasília, para discutir o Plano Safra 2017/2018 e questões referentes ao seguro rural e ao Zoneamento Agrícola de Risco Climático, com a participação de representantes do governo e federações estaduais.
O Plano Agrícola e Pecuário (PAP) foi o primeiro tema da pauta. Para o presidente da Comissão da CNA e da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG), José Mário Schreiner, as medidas do plano ficaram abaixo das necessidades do setor e o crédito disponível financiará apenas 37% da produção.
Na sua avaliação, os instrumentos de política agrícola devem chegar a todos os produtores. “O que fazer com os outros 63% restantes? Ficarão desprovidos de qualquer política pública?”, questionou. As regras para a safra 2017/2018 foram apresentadas pelo diretor do Departamento de Crédito e Estudos Econômicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Wilson Vaz.
O PAP 2017/2018 prevê R$ 188,3 bilhões em crédito, R$ 1,4 bilhão de apoio à comercialização e R$ 550 milhões para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR).
Seguro – Schreiner defendeu avanços para o seguro rural no país e informou que a CNA apresentará sugestões ao Projeto de Lei 4/2017, que cria a Política Nacional de Gestão de Riscos Agropecuários, com o objetivo de aprimorar este instrumento e aumentar o alcance da política agrícola. “O seguro deve ser o pilar da política agrícola no país e neste aspecto, o PAP 2017/2018 deixa a desejar”, afirmou.
O seguro foi tema de palestra do diretor do Departamento de Gestão de Riscos do Mapa, Vitor Osaki, que apresentou uma ferramenta virtual de acesso direto pelo produtor rural à subvenção ao prêmio na contratação das apólices de seguro rural. No modelo atual, a subvenção ao prêmio do seguro é feita por intermédio das seguradoras.
Ele também falou sobre a atualização do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) para soja, milho e cana-de-açúcar, que sofreu ajustes metodológicos e passa a ser divulgado em escala de risco de perda, de 20%, 30% e 40%.
Assessoria de Comunicação CNA