Dia: 19 de junho de 2017

  • Brasil deve produzir 52,1 milhões de sacas de café, diz USDA

    As lavouras vêm apresentando bom desenvolvimento e os produtores melhoraram os cuidados com a plantação. Com base nessa avaliação, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimou a safra de café arábica do Brasil 2017/2018 em 40,5 milhões.

    “Além disso, as chuvas têm sido adequadas e dado suporte ao desenvolvimento dos frutos. Contudo, é esperada uma queda no potencial de produção comparado com a colheita anterior, já que a maior parte das árvores estão no período de baixo do ciclo bianual de produção”, diz o USDA.

    As projeções estão em um relatório tratando da oferta e demanda global de café. A redução no volume a ser colhido de arábica no Brasil é de 5,1 milhões de sacas em relação ao ciclo 2016/2017.

    Sem os efeitos da bienalidade dos cafezais, a produção de robusta (conilon) do Brasil deve ter uma recuperação, de acordo com os técnicos do governo norte-americano. A colheita deste ano deve chegar a 11,6 milhões de sacas.

    Fonte: Revista Globo Rural

  • Produtores de Santa Cruz Cabrália recebem formação profissional do Pro-Senar

    Visando fortalecer a cadeia do leite no estado, através do programa Pro-Senar, em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais de Porto Seguro, o SENAR BAHIA está realizando no município de Santa Cruz Cabrália, ações de capacitação dos produtores rurais, através dos cursos de Formação Profissional Rural (FPR) com os temas que abordam desde o preparo adequado do solo, produção de alimentos para o manejo nutricional dos rebanhos, controle sanitário e reprodutivo, até a implantação de novas tecnologias e da assistência técnica e gerencial individualizada com, direcionada ao planejamento das propriedades.

    O Pro-Senar atua junto ao produtor rural com o objetivo de promover a mudança comportamental através da profissionalização, organização da cadeia e a qualificação dos profissionais da assistência técnica, gerando aumento da renda, melhoria da produtividade, gestão eficiente e incremento tecnológico nas propriedades atendidas.

    Fonte: Ascom Sistema FAEB

  • Pecuária brasileira cresce no primeiro trimestre deste ano

    O abate de frangos, suínos e bovinos aumentou no Brasil no primeiro trimestre de 2017 em comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no relatório das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, Trimestral do Leite, Trimestral do Couro e Produção de Ovos.

    O abate de frangos, que totalizou 1,48 bilhão de cabeças, foi 5,1% acima do registrado no 4º trimestre de 2016. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, houve aumento de 0,3%. Esse resultado ocorreu devido ao crescimento nos abates em 16 das 24 unidades da Federação que participaram da pesquisa.

    Em relação aos suínos, a pesquisa mostra que foram realizados 10,46 milhões de abates, aumento de 2,6% na comparação com o mesmo período de 2016. O abate de 269,64 mil cabeças de suínos a mais foi impulsionado por 12 das 25 unidades da Federação participantes da pesquisa. Entre os estados com participação acima de 1%, registraram aumento Santa Catarina (+228,56 mil cabeças), Mato Grosso (+54,70 mil cabeças), Paraná (+38,40 mil cabeças), Minas Gerais (+29,61 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+20,30 mil cabeças), Goiás (+10,22 mil cabeças).

    Já o abate de bovinos foi de 7,37 milhões de cabeças. Na comparação com o primeiro trimestre de 2016, houve alta de 0,7%. Foram 49,62 mil cabeças a mais impulsionadas pelos estados de Goiás (+97,26 mil cabeças), Tocantins (+27,53 mil cabeças), Rondônia (+25,43 mil cabeças), Pará (+16,72 mil cabeças) e Bahia (+15,67 mil cabeças). 

    Ovos, leite e couro

    A produção de ovos de galinha foi de 788,26 milhões de dúzias no 1º trimestre de 2017. Comparando com o mesmo período de 2016, houve aumento de 4,1%.

    A aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal) foi de 5,87 bilhões de litros. O volume foi  0,1% maior que o alcançado no 1º trimestre de 2016.

    Na Pesquisa Trimestral do Couro, foram declarados o recebimento de 8,25 milhões de peças inteiras de couro cru de bovinos. Essa quantidade foi semelhante à registrada no trimestre imediatamente anterior e 1,7% menor que a apurada no 1º trimestre de 2016.

    Fonte: Portal Brasil, com informações do IBGE

  • Garantia-Safra é liberado em 19 municípios do Nordeste

    Agricultores familiares de 19 municípios do Nordeste receberão o pagamento do Garantia-Safra esse mês. Em portaria, publicada no Diário Oficial da União, nessa sexta-feira (16), a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead) autorizou o pagamento do Garantia-Safra para municípios da Bahia, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte. Serão 12.952 agricultores beneficiados. O pagamento é relativo à safra 2015/2016.

    O Garantia-Safra é uma ação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e garante aos agricultores dos estados do Nordeste, além de Minas Gerais e Espírito Santo, um auxílio financeiro de R$ 850,00, dividido em cinco parcelas. O pagamento é feito quando há perda de pelo menos 50% da produção devido às condições climáticas, especialmente, a seca.

    O benefício tem feito a diferença na vida de muitos agricultores que sofrem com a seca, como a agricultora Luzia Santana, de 54 anos. A produtora que mora no município de Maracás (BA), um dos contemplados esse mês pelo Garantia-Safra. “A chuva aqui está sendo bem escassa. A gente tem plantado feijão e milho, mas na hora de colher, não colhemos bem por conta da falta de chuva”, ressalta. Luzia afirma que já recebeu o auxílio outras vezes e que ele tem ajudado bastante, principalmente na compra de sementes para a próxima safra.

    A inciativa contempla agricultores com renda familiar de até 1,5 salário mínimo/mês, que tenham aderido ao programa e tenham plantando entre 0,6 e 5 ha das culturas feijão, milho, arroz, mandioca ou algodão. Para receber o benefício, os agricultores familiares, dos municípios que aderirem ao programa, pagam anualmente um aporte de R$17,00. O recurso é somado aos valores pagos pela união (R$ 340,00, no mínimo, por cada agricultor), pelo governo estadual (R$102,00) e pelo município (R$51,00).

    Lista de municípios beneficiados

    Bahia: Aracatu, Correntina, Maracás, Marcionílio Souza, Ribeirão do Largo, Mairi, Pindobaçu, Santaluz.

    Paraíba: Areia, Bananeiras, Barra de Santa Rosa, Caturité, Cuité, Fagundes, Massaranduba, Umbuzeiro.

    Piauí: Cocal dos Alves, Milton Brandão.

    Rio Grande do Norte: Jardim de Angicos.

  • CNA leva ao Senado propostas para aprimorar resolução que autoriza produtor a renegociar dívidas

    Os vice-presidentes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) Mário Borba e Flávio Saboya se reuniram com o presidente do Senado Federal, Eunício Oliveira, para discutir a questão do endividamento rural na região da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

    No encontro, Borba e Saboya, que presidem respectivamente as Federações da Agricultura e Pecuária da Paraíba (FAEPA) e do Ceará (FAEC), defenderam algumas mudanças para aprimorar a Resolução nº 4.568/2017 do Banco Central, que autoriza o produtor a renegociar as dívidas de operações de crédito rural, vencidas em 2016, no início de 2017 e as que vencerão até o final do ano.

    “Essa norma atende o nosso pedido, mas algumas questões não condizem com nossa realidade. Ela determina que quem prorrogar a dívida fica impedido de contratar novo crédito. Mas o produtor não terá condições de quitar esse débito se não tiver acesso a novos recursos para começar as atividades”, afirmou Mário Borba. 

    Os representantes da CNA entregaram um ofício ao senador pedindo alteração de alguns pontos da resolução, que impedem o produtor rural de renegociar as dívidas. Uma das propostas é o fim do laudo técnico para comprovar as perdas da produção.

    “A resolução exige que o produtor apresente um laudo técnico para comprovar as perdas da produção, mas se o município decreta estado de emergência, qual a necessidade de ter um laudo?”, questionou Flávio Saboya.

    A resolução nº 4.568 vale para os municípios localizados na área de atuação da Sudene que decretaram, em 2016, situação de emergência ou estado de calamidade pública em decorrência da seca dos últimos anos. 

    Assessoria de Comunicação CNA

  • Presidente da CNA entrega ao Governo as prioridades da agenda internacional

    O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Sistema FAEB, João Martins, entregou ao ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Pereira, um documento com as “Prioridades da Agenda Internacional” da instituição para a agropecuária. 

    A CNA destaca ser necessária a participação estratégica do governo para “promover maior e melhor acesso a mercados por meio de novos acordos comerciais, facilitação de comércio, redução de barreiras e promoção da imagem do Brasil e seus produtos no exterior”.

    São cinco os pontos listados no documento entregue ao governo: Acesso a Mercados; Adidos Agrícolas; Apex-Brasil; Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) e Conselho Consultivo do Setor Privado (Conex) da Camex.

    Para a Superintendente de Relações Internacionais da CNA, Lígia Dutra, a CNA e o MDIC têm muito que conversar. “A agroindústria é grande exportadora no Brasil. Existe um interesse recíproco em melhorar e aprofundar esse relacionamento, de promover o agronegócio como um todo e aumentar as exportações do setor. As perspectivas são muito positivas”, afirmou.

    Um dos temas discutidos no encontro foi a participação da CNA no Comitê de Facilitação do Comércio (Confac). 

    O objetivo do Comitê é desburocratizar “os procedimentos aduaneiros e facilitar o comercio exterior”, disse Lígia Dutra que destacou, também, a necessidade de o Brasil firmar “acordos que incluam produtos do agro em novos mercados, como os do Japão, Coreia do Sul e México”. 

    À saída do encontro, o ministro Marcos Pereira disse já existir “uma forte colaboração entre o MDIC e a CNA”. Mas, a partir desse documento, “vamos estreitar essas relações para que possamos melhorar ainda mais a competitividade das exportações brasileiras do agronegócio”.

    Assessoria de Comunicação CNA

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