Dia: 6 de agosto de 2018

  • Depois de uma maratona de inovação, jovens apresentam soluções para desafios do agro brasileiro

    Depois de uma maratona de inovação, jovens apresentam soluções para desafios do agro brasileiro

    Depois de passarem o final de semana pensando em estratégias para beneficiar os produtores rurais, os participantes da Edição Especial do Programa CNA Jovem apresentaram, no domingo (5), iniciativas inovadoras que poderão ser implementadas para que a agropecuária brasileira continue avançando. 

    Divididos em grupos, os 60 jovens atuaram em um processo de inovação para propor soluções para seis desafios prioritários definidos pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). 

    Para o desafio de atuar proativamente na busca de segurança jurídica, os jovens sugeriram o desenvolvimento de um aplicativo para facilitar o acesso à legislação. 

    “Entendemos que a ferramenta permitirá que o produtor entenda de uma maneira mais objetiva quais as barreiras do ordenamento jurídico brasileiro, que não se restringe apenas ao setor agropecuário, mas afeta toda a sociedade brasileira”, afirmou Edson Colombo, representante de Santa Catarina, da primeira edição do CNA Jovem.

    Diante do desafio de garantir a sustentabilidade econômica da propriedade, os jovens acreditam que é importante desenvolver ações voltadas para a captação de recursos financeiros e promover a legalidade da gestão.  

    “Além disso, uma das soluções é a criação de um banco de dados de parâmetro mercadológico de indicadores comparativo de gestão”, explicou o jovem David Schimdt, da Bahia, participante da primeira edição do CNA Jovem.

    De acordo com a jovem Izaura Recy, repsentante do Rio Grande do Norte, a Edição Especial do CNA Jovem foram dias intensos para a troca de experiências. 
    “Mensurar a aplicabilidade dos conhecimentos obtidos nos cursos do Senar é uma das soluções apresentadas para manter a propriedade atualizada em relação a novas tecnologias” declarou Izaura. 

    Outro desafio lançado aos jovens foi a otimização da relação entre os produtores rurais e a indústria. 

    O jovem Diogo Shcotten, representante de Santa Catarina, acredita na união entre os representantes desses elos. “O produtor rural precisa da indústria para vender seu produto como a indústria precisa da entidade rural para comercializar. A necessidade é mútua”, declarou. 

    O diálogo aberto entre os produtores rurais e a sociedade para reposicionamento do setor agropecuário também é tratado como desafio.

    Para a jovem Stéphanie Ferreira Vicente, representante de Mato Grosso do Sul, é necessário informar melhor a sociedade sobre todos os benefícios gerados pelo setor agropecuário, que é um dos pilares da economia brasileira. “Acreditamos que a sensibilização dos sindicatos patronais por meio de parcerias estratégicas possibilitará a valorização da agropecuária por parte da sociedade”, ponderou. 

    As soluções propostas durante a Oficina de Inovação do CNA Jovem Edição Especial serão apresentadas aos sindicatos rurais, produtores rurais e representantes das Federações de Agricultura que participaram da etapa de levantamento de informações em campo para que verifiquem se as inovações atendem aos desafios que enfrentam no campo.

    Assessoria de Comunicação CNA/SENAR

  • Brasil assumirá dianteira na produção de grãos

    Brasil assumirá dianteira na produção de grãos

    O especialista Étore Barone, da consultoria INTL FCStone, indicou que a tendência, no cenário das commodities agrícolas, é que o Brasil assuma a dianteira na produção mundial de grãos já na safra 2018/2019. Para ele, a situação do mercado de soja e milho devem favorecer o produtor brasileiro. 

    “O momento é bom para o produtor brasileiro. O produtor vendeu mais acelerado que no ano passado e deve começar a reduzir a fixação, aguardando preços melhores. Com prêmios e preços altos, pode acelerar a comercialização da safra 2018/19”, explica. 

    Isso acontece porque a consultoria estima que a produção da soja brasileira deve chegar, em condições normais de clima, ao total de 120 milhões de toneladas colhidas, sendo que para os Estados Unidos a média estipulada é de 117 milhões, contra 57 milhões de toneladas produzidas na Argentina. 

    Nesse cenário, Barone explica que 55% da soja produzida no País é destinada à exportação e apenas o restante ficam para o mercado interno, sendo que metade vai para abastecer as indústrias. Além disso, o especialista garante que as taxações impostas tanto por China quanto pelos EUA estão fazendo com que se torne mais barato para os orientais comprarem a soja brasileira. 

    Quanto ao milho, a expectativa da INTL FCStone é de que os produtores rurais brasileiros colham 26 milhões de toneladas no verão e 65 milhões de toneladas no inverno, sendo que as exportações devem fechar em 30 milhões de toneladas e o consumo em 57 milhões, com os estoques iniciais contendo 14 milhões de toneladas. No entanto, Barone alerta para a possibilidade de falta de soja na entrada da safrinha 2019, em razão da quebra da produção brasileira deste ano. 

    Fonte: Agrolink

  • Produtor rural beneficia toda a sociedade ao preservar meio ambiente, avaliam especialistas

    Produtor rural beneficia toda a sociedade ao preservar meio ambiente, avaliam especialistas

    O produtor rural beneficia toda a sociedade ao preservar o meio ambiente adequando sua propriedade à legislação ambiental, acreditam especialistas convidados para o Agro em Questão: Pagamento por Serviço Ambiental, que será promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) no próximo dia 14 de agosto. 

    “Ao adotar práticas de manejo mais conservacionistas, o produtor está provendo também serviços ambientais para a sociedade, além dos produtos agropecuários. Portanto, nada mais justo que a sociedade pague por esses serviços”, avalia Junior Ruiz Garcia, doutor em Desenvolvimento Econômico, Espaço e Meio Ambiente. “Esse talvez seja o único mecanismo capaz de auxiliar na adequação ambiental do setor agropecuário em função de suas especificidades.”

    Além de um possível pagamento pelos serviços ambientais, Garcia reforça que ao preservar áreas florestais em sua propriedade, o produtor rural também pode ser beneficiado com a melhoria da qualidade e da quantidade hídrica dos cursos água, redução da erosão, redução da contaminação do solo, ar e água. 

    Para o pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP), Warwick Manfrinato, os serviços ambientais ou ecossistêmicos são, na realidade, como a sociedade se apropria do que a natureza fornece de forma gratuita e transforma isso em benefícios. Para ele, o Agro em Questão é importante porque pela primeira os setores ambiental e agropecuário sentarão do mesmo lado da mesa para debater um tema que é interesse de todos. 

    “Estamos em outro patamar de discursão, temos algo concreto onde os dois lados sentam para discutir. Afinal, todos nós precisamos das questões ambientais a nosso favor e o agricultor, o pecuarista já sabem que se não houver equilíbrio com a natureza a produtividade cai. Podemos proteger a natureza e colher o benefício que ela nos proporciona.”

    CAR – Segundo dados do último levantamento do Cadastro Ambiental Rural (CAR), o produtor rural é um dos principais atores na preservação do meio ambiente. Possui dentro da propriedade rural 33,2% de vegetação nativa, o que representa 282 milhões de hectares preservados em todo o País.

    Para participar do Agro em Questão: Pagamento por Serviço Ambiental é necessário fazer a inscrição no link: http://www.cnabrasil.org.br/webform/agro-em-questao-pagamento-por-servicos-ambientais-psa 

    Serviço:
    O que: Agro em Questão: Pagamento por Serviço Ambiental
    Quando: 14 de agosto
    Horário: 9h às 17h
    Local: Auditório da CNA (SGAN Quadra 601, Módulo K – Brasília, DF)

    Assessoria de Comunicação CNA/SENAR

  • Exportações de suco de laranja sobem 23% em julho

    Exportações de suco de laranja sobem 23% em julho

    O volume total de suco de laranja exportado no mês passado atingiu 201,9 mil toneladas, alta de 23% em relação às 164,1 mil toneladas embarcadas em julho de 2017, e leve queda de 1,5% ante junho, quando o País vendeu 205 mil toneladas ao exterior. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (1/8) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e consideram 22 dias úteis.A receita obtida com as exportações de julho atingiu US$ 174,6 milhões, avanço de 16,9% ante os US$ 149,4 milhões registrados em igual período de 2017. O resultado representa queda de 9,3% se comparado ao montante de US$ 192,5 milhões faturado em junho.

    Com o desempenho de julho, as vendas acumuladas de suco nos primeiros sete meses de 2018 alcançaram 1,428 milhão toneladas, 31% a mais que o total de 1,091 milhão de toneladas embarcadas em igual intervalo de 2017. A receita acumulada entre janeiro e julho somou US$ 1,284 bilhão, 37,8% acima dos US$ 932 milhões referentes a igual período do ano passado.

    Em julho, as vendas de suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ) movimentaram US$ 41,9 milhões, queda de 54% na comparação com os US$ 91,1 milhões de junho e de 30,3% ante os US$ 60,1 milhões faturados em julho de 2017. O volume exportado de FCOJ ficou em 22,4 mil toneladas no mês passado, recuo de 53,3% em relação ao total de 48 mil toneladas de junho e de 30,2% na variação anual, ante 32,1 mil toneladas embarcadas em julho de 2017.

    O faturamento com as vendas de suco não concentrado e não congelado (NFC) no sexto mês de 2018 foi de US$ 132,7 milhões, alta de 31% ante US$ 101,3 milhões registrados em junho e de 48,8% quando comparado à receita de US$ 89,2 milhões obtida em julho de 2017. Já o volume exportado de NFC foi de 179,5 mil toneladas no mês passado, alta de 14,3% sobre as 157 mil toneladas de junho e de 36% em relação a junho de 2017, quando foram exportadas 132 mil toneladas.

    Fonte: Portal do Agronegócio

  • Sistema CNA/SENAR desafia jovens a apresentarem soluções inovadoras para o setor agropecuário

    Sistema CNA/SENAR desafia jovens a apresentarem soluções inovadoras para o setor agropecuário

    Diante da necessidade de contribuir para a proposição de soluções para os desafios do setor agropecuário brasileiro, um grupo de jovens integrantes da Rede CNA Jovem está participando de uma maratona de inovação para a geração de ideias neste sábado (4) e domingo (5), em Brasília.

    Na abertura do evento, o diretor-geral do Senar, Daniel Carrara, declarou que o programa de desenvolvimento de liderança empreendedora CNA Jovem gerou frutos.  “Naquela época, a maioria era jovem. Hoje, temos lideranças em diversos setores. Agora, precisamos da competência e inteligência desenvolvidas para encontrar soluções para que setor agropecuário continue avançando”, declarou.

    Na Edição Especial do CNA Jovem, os jovens são desafiados a buscar alternativas para que o Sistema CNA atue positivamente na busca da segurança jurídica e sustentabilidade econômica da propriedade rural.  Também estão na pauta o acesso às novas tecnologias, a otimização da relação entre produtor e indústria e a atuação coletiva nos pleitos setoriais.

    De acordo com a Diretora de Educação Profissional e Promoção Social do Senar, Andréa Barbosa, a rede de jovens está fortalecida e amadurecida.  “A oficina de inovação é resultado da soma de esforços das duas edições do CNA Jovem”, declarou.

    “O intuito do encontro de trabalho é fazer com que eles compartilhem um pouco das experiências e capilaridade que eles têm em todo o país para resolver questões da agropecuária”, destacou.

    Rafael Marques representou o Rio Grande do Sul na primeira edição nacional do CNA Jovem em 2014.  Desde então ele atua em comissões da Federação da Agricultura do Estado (Farsul) e no ano passado 2017 assumiu a secretaria de agricultura do município de São Francisco de Paula.

    “Este é o momento de retribuirmos todo o investimento do Sistema CNA/Senar e contribuirmos para a melhoria da representatividade do produtor rural brasileiro, que é a nossa maior motivação”, afirmou.

    Para Fabiana Frota, que depois de participar da primeira edição do CNA Jovem, atua na diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre, a oficina de inovação é uma experiência importante.

    “Antes de virmos a Brasília, realizamos um trabalho longo com atividades de campo para levantar informações e necessidades dos produtores rurais. Agora é a hora de encontrarmos soluções inovadoras”, pontuou Fabiana.

    O empreendedor serial, Mário Sérgio Kojima, que também é consultor de empresas multinacionais, como o Facebook, conduziará até amanhã o oficina de inovação.

    Também participam do evento como consultores o coordenador de meio ambiente da Superintendência Técnica da CNA, Nelson Ananais, e o Coordenador do Departamento Sindical da CNA, Wilson Brandão.

    Assessoria de Comunicação CNA/SENAR

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