Dia: 8 de março de 2021

  • Persistência e conhecimento transformam a vida da família de produtora de leite na Bahia

    Persistência e conhecimento transformam a vida da família de produtora de leite na Bahia

    O trabalho persistente da produtora de leite, Gilvandira da Silva Carneiro, aliado às ações da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) elevou a qualidade de vida da família que vive no município de Pé de Serra, a 200 Km de Salvador (BA) .

    A propriedade da família recebeu o acompanhamento técnico e gerencial gratuito do Senar de 2017 a 2019.  De lá para cá foram várias conquistas. “Conseguimos investir na melhoria genética do rebanho e em junho de 2020 compramos outra propriedade. A nova área tem 52 hectares e é utilizada para a recria de bezerros”, declara Gilvandira.

    Ela comemora o fato da filha mais velha, Maytana, ter concluído a graduação. “Ela terminou a faculdade de fisioterapeuta, casou e está morando em Feira de Santana”.

    Na primeira propriedade, de 38 hectares, onde tudo começou, Gilvandira, o marido Carlos e a filha Kaila continuam se dedicando à pecuária de leite.

    Hoje o rebanho tem 10 vacas produzindo 240 litros de leite por dia, uma média de 24 litros por animal. Para alcançar esse resultado a produtora continua fazendo as anotações das receitas e despesas e seguindo as orientações que aprendeu com a ATeG do Senar.

    Antes do Senar, as 19 vacas produziam 110 litros (5,7 litro por animal). A partir do acompanhamento, em 2019, a produção saltou para 450 litros por dia (média de 23 litros). À época esses resultados renderam a conquista do Prêmio Assistência Técnica e Gerencial – Gestão e Resultados, entregue a Gilvandira na sede do Sistema CNA/Senar.

    “Com o prêmio, compramos uma camionete que utilizamos para transporte de ração e outros insumos. Algumas matrizes leiteiras foram vendidas para investirmos na nova propriedade. A gente continua crescendo”, revela.

    A diversificação da atividade e a ampliação dos negócios estão nos planos da família. “Daqui a cinco anos gente pode produzir leite e também ter uma fábrica de queijos ou iogurtes para ajudar no desenvolvimento da economia do nosso município”.

    Para Gilvandira o importante é não desistir e seguir trabalhando. “Eu sempre acreditei e venci. Por isso, eu também acredito que outras mulheres poderão vencer. Se a gente quiser, a gente consegue”.

    Assessoria de Comunicação CNA

  • CNA discute prioridades na política agrícola em 2021

    CNA discute prioridades na política agrícola em 2021

    A Comissão Nacional de Política Agrícola da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu, na sexta (5), para discutir a agenda de trabalho para 2021. Um dos temas da lista de prioridades é a contribuição do setor para a construção do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2021/2022.

    Como em anos anteriores, a CNA definirá as prioridades do setor para o PAP ouvindo produtores de todas as regiões. As contribuições das federações de agricultura e pecuária dos estados para o próximo Plano Safra serão recebidas até o dia 15 de março. A partir disso, serão realizadas videoconferências regionais para reunir as demandas e fechar uma proposta nacional.

    “O objetivo é gerar subsídios para a negociação do Ministério da Agricultura com as outras áreas do Governo responsáveis pela definição das normas de execução dos instrumentos de política agrícola”, afirmou o presidente da Comissão Nacional de Política Agrícola da entidade e da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), deputado federal José Mário Schreiner (DEM/GO).

    Segundo a superintendente técnica adjunta da CNA, Fernanda Schwantes, a agenda de trabalho inclui também assuntos que visam à desburocratização no acesso a financiamentos, a ampliação do crédito privado e o aprimoramento da gestão de riscos.

    “Discutimos alguns pontos da agenda estruturante para o crédito privado, pois o setor tem uma demanda superior de crédito em relação ao que o Governo é capaz de oferecer por meio da política oficial”, disse ela.

    Além do Plano Agrícola e Pecuário, a pauta da Comissão Nacional de Política Agrícola para 2021 contempla: Plano Plurianual Agropecuário, redução dos custos cartorários, seguro rural, soluções para o endividamento, novas fontes de financiamento e Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc).

    Outro tema do encontro foi uma apresentação sobre o registro na plataforma IDAgro, realizada pelo coordenador administrativo do Instituto CNA, Carlos Frederico Ribeiro.

    Também participaram da reunião o presidente da Federação da Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo (Faes), Júlio Rocha Júnior, o vice-presidente da Comissão Nacional de Política Agrícola, Antônio da Luz, e o superintendente técnico da Confederação, Bruno Lucchi, além de membros da Comissão e representantes de federações estaduais.

    Assessoria de Comunicação CNA

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