A safra 2017/2018 do Brasil registrou números muito positivos. Embora não se compare à supersafra do ano passado, o agronegócio tem fomentado a economia do país, representando 23,5% do PIB nacional.
O Brasil é privilegiado pelas condições climáticas, o que permite que os produtores colham de duas a três safras por ano, dependendo da cultura. A disponibilidade de água também contribui para a produção, principalmente nas regiões do Norte e Centro-Oeste do país.
Aliada a esses dois fatores, há a tecnologia no campo, que está cada vez mais sofisticada. Os produtores têm acesso a mais fontes de conhecimento, além de maquinário melhor com foco na produtividade.
Tudo isso permitiu que o país saísse na frente dos Estados Unidos na produção da soja e se destacasse na cultura do milho, que vem apresentando números cada vez melhores. Nesse ritmo, o país pode se tornar o maior produtor de alimentos do mundo.
Outro ponto extremamente importante para o desenvolvimento agrícola do Brasil é a localização, muito favorável à exportação. Hoje, mais de 200 países recebem parte da produção de diversas regiões brasileiras.
O país também chama atenção pela área de cultivo, composta por cerca de 70 milhões de hectares plantados e 40 milhões que ainda podem ser usados.
Cenário futuro brasileiro
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou, em maio deste ano, que a produção prevista para a safra 2017/2018 chegaria a 232,6 milhões de toneladas, a segunda maior safra da história do Brasil. O número reflete os investimentos em tecnologia no campo e ao cultivo do solo, mais adequado e competitivo.
E o cenário promete continuar próspero, embora a recente paralisação dos caminhoneiros tenha tido grandes reflexos para o agronegócio. Em contrapartida, houve a quebra da safra argentina e um desentendimento entre Estados Unidos e China, favorecendo os produtores brasileiros no mercado.
Fonte: G1
