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CNA participará do Conselho Nacional de Segurança Pública

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) terá uma cadeira para defender os interesses dos produtores rurais no recém-criado Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social. A participação da entidade foi confirmada pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, durante a cerimônia de instalação do colegiado, nesta segunda-feira (17), em Brasília.

O secretário-executivo do Instituto CNA, André Sanches destacou a importância da entidade poder representar o produtor rural brasileiro no Conselho Nacional de Segurança Pública. Para ele, as prioridades iniciais para o setor serão a integração de dados e a uniformização da tipologia no momento do registro das ocorrências.

“A CNA já vem atuando nesse tema da falta de segurança nos ambientes rurais há mais de dois anos. O fato de estarmos inseridos nesse Conselho nos permite discutir com os órgãos de segurança, com a sociedade civil e com os governos nas três esferas, políticas públicas específicas para esse problema do homem do campo”, disse Sanches.

Raul Julgmann ressaltou que o Conselho Nacional de Segurança Pública terá objetivos específicos para a redução da criminalidade no campo. Segundo ele, as primeiras medidas previstas são a criação de patrulhas rurais, a articulação da Polícia Rodoviária Federal com as polícias rodoviárias estaduais para fiscalização de rodovias e o combate a crimes como contrabando e falsificação, além do desenvolvimento de bancos de inteligência e de dados para o governo ter informações precisas sobre a insegurança ligada ao setor.

“A cadeira da CNA está garantida no Conselho. Toda a sociedade estará representada porque é preciso reunir todos, integrar todos, coordenar a todos para dizer não ao crime, não à violência, e sim à segurança e a paz”, afirmou Raul Julgmann.

O presidente da República, Michel Temer, ressaltou a necessidade da integração dos sistemas de segurança pública com a definição de ações concretas e objetivas. Para ele, outro ponto fundamental do colegiado será a cooperação entre os poderes e a sociedade civil, com critérios de transparência.

“A nacionalização do crime é uma realidade. A criminalidade é muito organizada e busca superar a organização da segurança pública do nosso país. Ou seja, não basta combater com armas, que é fundamental também, mas é preciso combater com inteligência”, declarou.

A solenidade contou, ainda, com a presença do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, além de ministros e autoridades.

Conselho – O Conselho Nacional de Segurança Pública está previsto na Lei 13.690/2108, que criou o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e trata-se de um colegiado de caráter consultivo para a formulação de estratégias e execução da política Nacional de Segurança Pública.

Seus integrantes vão contribuir para a proposição de diretrizes para as ações governamentais voltadas à prevenção e repressão à violência e à criminalidade, assim como acompanhar a destinação e a aplicação dos recursos federais destinados à segurança pública.

Assessoria de Comunicação CNA

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