A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) protocolou nesta quarta (23) um pedido para fazer parte como assistente da União no recurso interposto para derrubar a liminar que proíbe o uso do glifosato, do tiram e abamectina.
Como entidade representativa dos produtores rurais brasileiros, a CNA reforça que “é impossível privar o produtor rural da utilização dos defensivos mais eficazes do mercado na sua lavoura” e que “essa utilização racional possui o fito de manter a produção e, principalmente, a oferta de alimentos no mercado interno”.
No pedido, a CNA ressalta que a decisão liminar inviabiliza ao produtor rural a manutenção de sua atividade econômica e o cumprimento à função social da propriedade rural, sendo que “os ingredientes ativos em questão estão em ampla comercialização e utilização no mercado há décadas, em razão da sua alta eficiência”.
Em outro trecho, a Confederação sustenta que “não é possível esquecer que os ingredientes ativos debatidos, como o glifosato, são essenciais para a produção de grãos, com isso, a suspensão dos registros desses produtos impacta diretamente no plantio da safra 2018/2019, que se inicia dentro de 30 dias.”
De acordo com a CNA “não cabe ao Ministério Público Federal, e menos ainda ao Judiciário, adentrar tão profundamente na seara técnica dos ingredientes em tela, sem o devido subsídio, quando as análises devidas já foram ou estão sendo feitas pelos órgãos competentes”.
Assessoria de Comunicação CNA