Cada vez mais empresas buscam entrar no comércio exterior no Brasil. Em um cenário cada dia mais competitivo, se torna essencial conhecer todo o processo para o ingresso efetivo no mercado externo. Em um relatório recente, divulgado pela Secex e Sebrae, mostrou que até mesmo as pequenas empresas têm avançado no setor. A cada 10 empresas mercantis brasileiras que exportam, 4 são pequenos negócios, representando 40,8% dos exportadores nacionais. Além disso, o crescimento de pequenos negócios exportadores superou em três vezes o de médias e grandes empresas exportadoras entre os anos de 2008 e 2022.

Mas como essas empresas conseguem competir no mercado internacional? Uma das respostas é o uso do drawback, um regime aduaneiro que busca incentivar as exportações, e está dividido em três modalidades: o drawback isenção, o drawback restituição e o drawback suspensão. Segundo Fábio Pizzamiglio, diretor da Efficienza, empresa especializada na assessoria para o comércio exterior, "o drawback é uma das ferramentas mais importantes para as empresas que desejam exportar, especialmente as de pequeno e médio porte, pois permite a redução de custos e a competitividade no mercado internacional."

O drawback isenção é uma hipótese de isenção, que possibilita a importação de insumos sem o pagamento de tributos. Já o drawback restituição, também conhecido apenas como drawback, é uma hipótese de restituição, que possibilita o ressarcimento dos tributos já pagos na importação de insumos utilizados na produção de bens que serão exportados. Por fim, o drawback suspensão constitui propriamente um regime aduaneiro, que permite a importação de insumos para a produção de bens que serão exportados sem o pagamento dos tributos, desde que esses insumos sejam consumidos integralmente no processo de produção.

Apesar de existir desde 1961, o regime mantém grande importância na expansão do mercado internacional. "O drawback é uma forma de as empresas brasileiras serem mais competitivas no mercado internacional e aproveitarem as oportunidades que surgem no comércio exterior", afirma Pizzamiglio. Exportar não só aumenta as vendas, mas também melhora a qualidade do produto e diminui a dependência do mercado interno.

As pequenas e médias empresas podem se beneficiar ainda mais com os incentivos fiscais disponíveis para o segmento na hora de exportar. "As empresas de pequeno porte têm acesso a benefícios que podem fazer toda a diferença na hora de exportar, como o drawback. É importante que elas estejam atentas a essas oportunidades e invistam no comércio exterior para crescerem e se tornarem mais competitivas", conclui Pizzamiglio.

Pensando no avanço das empresas e na transformação que o drawback pode propor aos empresários que desejam exportar, a Efficienza realizará no próximo dia 04 de abril, (a partir das 10hs), em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), uma aula virtual chamada “Vantagens do Drawback para sua empresa”, para se inscrever e tirar qualquer dúvida sobre a aula, basta acessar o link, clicando

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(https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfyMTrWMIoh0lO-wDzLiJqtHzL18HG7kMfsKVXSqXUsxggDuA/viewform

o evento será gratuito.

Fonte:

Press FC