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Ministério da Agricultura reconhece ausência de cancro cítrico na Bahia

Após avaliação técnica, o Ministério da Agricultura (MAPA) reconheceu o Estado da Bahia como área de praga ausente para o Cancro Cítrico, de acordo com os termos da instrução normativa 37/2016, que estabelece os critérios e procedimentos para o estabelecimento e manutenção do status fitossanitário relativo à praga. A IN 37, que entrou em vigor no dia 06 de Março deste ano, prevê quatro cenários epidemiológicos para o Cancro Cítrico: Área de Não Ocorrência; Área Livre; Área sob Supressão e Erradicação, e Área sob Sistema de Mitigação de Risco. A praga restringe o trânsito interestadual e internacional de frutos cítricos, e no Brasil é objeto de  normatização e controle desde 1957.

O reconhecimento por parte do MAPA é fruto de força tarefa realizada pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), vinculada à Secretaria da Agricultura. Durante a ação, finalizada em Fevereiro deste ano, foi monitorada uma área superior a 8 mil hectares, com a inspeção de 345 pomares, além de hortos, viveiros e unidades de beneficiamento, distribuídos pelos principais polos citrícolas do Estado: Recôncavo Baiano, Litoral Norte, Chapada Diamantina e Oeste. "Compreendendo a relevância dessa caracterização fitossanitária, autorizamos o início dos trabalhos em 27 de outubro, com a capacitação do nosso corpo técnico, a partir da apresentação e ajuste da metodologia para o trabalho de campo" declarou Marco Vargas, diretor geral da ADAB.

De acordo com o secretário estadual da agricultura, Vítor Bonfim " "a citricultura é de extrema importância para a economia baiana, por ser um cultura responsável pela movimentação de mercado e geração de, em média, 120 mil empregos diretos e indiretos. Em parceria com a ADAB, nossa vinculada, temos desenvolvido um trabalho no sentido de fortalecer esta cadeia produtiva. O reconhecimento concedido pelo MAPA é a prova do comprometimento do governo do estado com a citricultura baiana". A Bahia é o 2º maior produtor nacional de citros, com área plantada de quase 64 mil hectares, produzindo cerca de 170 mil toneladas de frutos e gerando receita bruta de R$ 74,9 milhões.

Fonte: Seagri

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