Supervisores e técnicos de campo do Senar que atuam na cadeia produtiva do cacau foram capacitados pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), com foco na Monilíase do Cacaueiro, uma doença que ameaça as lavouras do fruto e que pode ser mais prejudicial à cultura do que a vassoura-de-bruxa. O objetivo é conhecer detalhadamente a praga, o seu agente causal, a sintomatologia, a distribuição geográfica e o manejo. Na ocasião, foi apresentado o Plano Nacional de Prevenção e Vigilância de Monilíase, com educação fitossanitária, biossegurança, suspeição e notificação e trânsito vegetal.
Em quatro encontros on-line sobre fitossanidade, a turma discutiu sobre a prevenção e o controle da monilíase. A aula foi conduzida pela coordenadora do projeto de defesa contra a praga, Catarina Cotrim, e contou com a apresentações dos alunos sobre o conteúdo trabalhado. Os encontros integram a agenda de treinamentos de cadeias prioritárias pelo Senar, da qual o cacau faz parte, e foram mediados pelo coordenador de Programas do Senar Bahia, Aloisio Júnior. Também participaram o fitopatologista Pedro Albuquerque (Ceplac Pará) e a pedagoga Elane Chaves (Adab).
O primeiro registro de foco da praga no país ocorreu em julho de 2021, no Acre; o segundo, em novembro do corrente ano, no Amazonas. O fungo causador pode ser considerado parente do que causa a vassoura-de-bruxa, no entanto possui poder de sobrevivência, destruição e disseminação superior.
Os profissionais da Assistência Técnica e Gerencial terão o papel fundamental nas medidas de defesa, dentro e fora das propriedades, assim como na conscientização do produtor de que é possível a convivência com a praga.
Fonte: Ascom Sistema Faeb/Senar