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Plano Safra reduz juros e aumenta recursos para agropecuária baiana

Os produtores baianos vão contar com mais recursos para o Plano Safra 2017-2018. O programa de financiamento agrícola do governo federal para a próxima safra foi lançado oficialmente ontem no estado, por teleconferência para Salvador, Feira de Santana, Barreiras, Ilhéus e Juazeiro. Principal agente financiador do plano, o Banco do Brasil vai disponibilizar para a Bahia R$ 2,52 bilhões, 23,65% a mais que os R$2,038 bilhões que a instituição havia reservado para a safra anterior (2016-2017).

O aumento dos recursos disponíveis, entretanto, não foi a novidade do Plano Safra deste ano que mais agradou aos produtores do estado. As comemorações ficaram por conta da redução das taxas de juros, em até dois pontos percentuais, para projetos em duas áreas de maior interesse dos agricultores e pecuaristas baianos ultimamente: tecnologia e armazenamento.

Metas

“A primeira, pela necessidade cada vez maior de agregar valor ao agronegócio baiano, e a segunda, por conta das estimativas de supersafra de grãos divulgadas também ontem pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)”, como explicou o superintendente estadual do BB, Carlos Motta, que esteve no lançamento do Plano Safra em Juazeiro.

Motta acredita que a meta do BB para a liberação do crédito deva ser alcançada agora. Na safra passada, o banco financiou apenas R$ 1,5 bilhão dos R$ 2,038 bilhões que foram reservados para o financiamento agrícola do estado.

“O otimismo que temos notado ultimamente entre os produtores baianos, associado à redução das taxas, deve assegurar o sucesso do Plano Safra no estado, com uso, praticamente, de todo o recurso disponível desta vez, o que deve contribuir para criar condições para uma maior competitividade do agronegócio baiano”, afirmou Motta.

Para todo o Brasil, os recursos previstos pelo Plano Safra são de R$ 190 bilhões, dos quais R$ 103 bilhões ficaram a cargo do BB, já tradicionalmente o maior financiador agrícola do país, com índices que, na Bahia, superam os 75%, segundo divulgou a superintendência estadual do banco. O índice supera a média nacional, já elevada, de 60%.

Custeio

Do recurso total para o país, R$ 91,5 bilhões serão disponibilizados para crédito rural e R$ 11,5 bilhões para empresas do agronegócio, conforme divulgado ontem no lançamento nacional do programa, em evento em Brasília.

Na Bahia, dos R$ 2,52 bilhões previstos para aplicação pelo BB, R$ 1,973 bilhão será destinado para custeio e comercialização, restando R$ 547 milhões para investimentos. A maioria dos recursos deve ser destinada à agricultura empresarial (R$ 1 bilhão), seguida do financiamento para médios produtores (R$ 572 milhões) e agricultura familiar (R$ 250 milhões).

Fonte: Jornal A Tarde

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