A superintendente do SENAR BAHIA, Carine Magalhães, participou na tarde desta quarta-feira (20), da X Rodada de Negócios de Artesanato da Bahia, na Casa do Comércio. Junto com o presidente da Fecomércio, Carlos de Souza Andrade, e outras autoridades, a superintendente visitou cada estande da exposição, de mais de 80 unidades produtivas de artesanato baiano, que estão comercializando os seus produtos com lojistas de todo o Brasil, até hoje (21). O evento gera uma média de R$ 200 mil em negócios, e nesta edição conta com artesãos de oito destinos turísticos inteligentes e culturais do estado: Chapada Diamantina, Portal do Sertão, Sertão do São Francisco, Costa do Descobrimento, Costa do Cacau, Costa do Dendê, Costa dos Coqueiros, e Baía de Todos os Santos e Região Metropolitana de Salvador. O evento é realizado pelo Sebrae, em parceria com o Sistema Faeb e a Fecomércio.

“Firmamos um acordo com Sebrae em agosto deste ano, para apoiar a iniciativa, porque a ação vem valorizar o artesanato genuinamente baiano, ressaltando a peculiaridade do que se produz em cada região. Além disso, o evento oferece visibilidade aos produtos, que podem ultrapassar as fronteiras regionais, e alcançar novos mercados. É garantia de renda para muitas famílias do interior do Estado”, afirmou a superintendente.  

Mais de 30 lojistas da Bahia e de todo o Brasil estão participando da rodada. A iniciativa integra o projeto de artesanato do Sebrae, Brasil Original. Segundo a gestora estadual do projeto, Tatiana Martins, foi realizado um mapeamento das referências iconográficas de cada destino turístico e cultural, e os artesãos passaram a ser capacitados no mês de maio, com palestras e consultorias do Sebraetec, para desenvolver seus trabalhos com uma identidade representativa de seus locais de origem.

“As pessoas reclamavam que iam ao local e não tinha um artesanato que representasse aquele lugar. Na Chapada, você quer ver pedras. Na Costa dos Coqueiros, quer ver palha, fibras. O trabalho busca mostrar aquela região representada no artesanato”, explica Tatiana, adiantando que há a previsão de, até 2018, ter pontos de venda nos destinos com o artesanato de referência, com a iconografia local. “Será mais uma forma de o artesanato acessar o mercado e valorizar a cultura”, conclui.

Fonte: Ascom Sistema FAEB