O trabalho de capacitação para os técnicos selecionados pelo Senar Bahia que vão atuar no território do sertão de São Francisco já começou. Eles participaram de treinamento de campo sobre a realização do diagnóstico e a construção de um plano de trabalho específico para cada propriedade rural, de acordo com a metodologia da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural.
A ação é fruto da parceria com o Banco do Nordeste através do Edital Fundeci para Desenvolvimento Territorial – Soluções Inovadoras para Implementação do Programa de Desenvolvimento Territorial do Banco do Nordeste.
Essa é mais uma iniciativa que ajuda fortalecer o setor agropecuário baiano com conhecimento, inovação e tecnologia. "Essa nova parceria com o Banco do Nordeste vem dá uma importante contribuição para a caprinovinocultura do estado, onde temos o maior rebanho do Brasil, que envolve um número significativo de pequenos produtores. Por isso esse projeto é tão importante, porque nos ajuda a transformar essa atividade em uma produção rentável, produtiva e que possa gerar emprego e renda no campo", garantiu o presidente do Sistema FAEB/SENAR, Humberto Miranda.
"Esse projeto tem um caráter de extrema importância para servir de modelo profissional de criação de Caprinos e Ovinos, fornecimento de animais aos frigoríficos, aumentando a renda desses produtores rurais e beneficiando toda a Cadeia Produtiva", explicou Jorge Murilo de Carvalho, agente de Desenvolvimento do Banco do Nordeste.
O treinamento aconteceu sob a orientação do coordenador do Senar Bahia, Felipe Cabral. "Primeiro vamos começar a atender os produtores rurais de caprinovinocultura nos municípios de Casa Nova, Remanso e Curaçá, mas outros municípios também vão ser contemplados nas próximas semanas, como Juazeiro, Uaua, e Canudos. Todos receberão a ATeG através do projeto, somando um total de 90 produtores assistidos".
Um dos principais focos do projeto é a “capacitação dos produtores para uma alimentação adequada dos rebanhos de caprinos e ovinos do território sertão do São Francisco”.
O projeto terá duração de dois anos e contemplará outras ações, como cursos de formação profissional, dia de campo, seminários e a implantação de uma unidade demonstrativa de forrageiras adaptadas ao semiárido em cada munícipio atendido pelo projeto.
Fonte: Ascom Sistema FAEB/Senar