Dia: 22 de março de 2017

  • FAEB discute com deputados Projetos de Lei que podem prejudicar agropecuária

    FAEB discute com deputados Projetos de Lei que podem prejudicar agropecuária

    Os Projetos de Lei sobre o uso e comercialização de defensivos agrícolas, que estão tramitando na Comissão Constitucional de Justiça da Assembleia Legislativa foram pauta de discussão, em reunião realizada nesta quarta-feira, 22, na sede da FAEB, em Salvador. O vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia, Humberto Miranda, se reuniu com deputados estaduais; o secretário da Agricultura, Vitor Bonfim; o presidente da ADAB, Marco Vargas; o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras, Moisés Schmidt, além de representantes de Federações e instituições ligadas ao assunto, para debater os impactos negativos para a agropecuária da Bahia, caso os Projetos sejam aprovados.

    Os Projetos de Lei 21.273/2015, 21.314/2015, 21.317/2015 e 21.882/2016 proíbem a utilização e comercialização de defensivos com diversos componentes ativos; a pulverização de defensivos realizada por meio de aeronave, e a indicação sobre uso de agrotóxicos na rotulagem dos alimentos.

    O engenheiro agrônomo Luis Carlos Ribeiro, representante do Sistema de Registro Nacional, destacou alguns pontos do parecer técnico da instituição que atestam equívocos nos projetos. “Muitos dos ingredientes ativos listados no Projeto de Lei 21.273, por exemplo, nem estão mais no mercado, e outros estão em reavaliação. Esses componentes são reavaliados constantemente pelos órgãos competentes. A legislação do Brasil, quanto à fabricação e utilização de defensivos, é uma das mais rigorosas do mundo”, pontuou Ribeiro. 

    Para Humberto Miranda, vice-presidente da FAEB, “a proibição da utilização desses produtos, sem nenhum amparo legal ou técnico, certamente vai gerar uma série de prejuízos econômicos ao setor, seja no aumento dos custos de produção – que vai interferir na produtividade das culturas e, consequentemente, no aumento dos preços dos produtos que chegam à mesa do consumidor -, na geração de emprego e renda, e até mesmo na fixação do homem no campo, que terá dificuldade de viabilizar sua atividade agropecuária no estado”.

    Segundo Miranda, o ideal é que aconteça a intensificação da fiscalização e o esclarecimento dos produtores rurais, quanto ao uso correto dos produtos. “A FAEB e o SENAR BAHIA já fazem sua parte neste sentido, promovendo capacitações que ensinam o produtor como aplicar os defensivos, sem que cause danos à saúde dos produtores, trabalhadores rurais, consumidores e assim como ao meio ambiente”.

    Ele pontuou ainda que “somos a caixa de ressonância das demandas dos produtores rurais baianos, representamos a classe e termos que estar afinados com o legislativo e o poder público sempre a favor da agropecuária baiana”.

    O secretário da Agricultura, Vitor Bonfim, disse durante a reunião que é fundamental que os deputados façam um monitoramento constante da tramitação desses projetos e entendam, tecnicamente, quais são os impactos da Lei. “Temos que ampliar essa discussão para outras regiões, notadamente neste momento de crise, para que as demandas possam caminhar”, afirmou Bonfim.

    Depois de quase três horas de reunião, ficou acordado que os pareceres técnicos elaborados pelas entidades envolvidas – todos comprovando equívoco nos Projetos de Lei – serão levados aos demais deputados em audiência na Assembleia Legislativa.

    Participaram da reunião os deputados estaduais Antônio Henrique Júnior (PP), Eduardo Salles (PP), Luiz Augusto (PP) e Pablo Barrozo (DEM); o vice-presidente Financeiro da FAEB, Edson Moniz; o assessor jurídico da FAEB, Carlos Bahia; a assessora jurídica da FAEB Raisa Catarina Fernandes Lopes; José Mendes Filho; além de representantes da SINDAG, Syngenta, Fecomércio Bahia, FIEB, SINDIVEG, SEAGRI e ADAB.

    Fonte: Ascom Sistema FAEB

  • Gandu recebe treinamento do Termo de Cooperação Técnica e Financeira

    Gandu recebe treinamento do Termo de Cooperação Técnica e Financeira

    O município de Gandu, no sul do estado, recebeu na manhã dessa quarta-feira, 22, o treinamento para a adequação do Termo de Cooperação Técnica e Financeira realizado pelo SENAR BAHIA, com a finalidade de nortear as relações entre o Senar e os Sindicatos, quanto a transferência de recursos financeiros.

    A capacitação aconteceu no novo Centro de Capacitação Regional do município, que foi inaugurado no mês de setembro, onde foram apresentados os temas: Adequação de Instrumento Jurídico; Recomendações da CGU; Plano de Trabalho; Prestação de Contas e o Senar Nas Nuvens: pedidos, prazos e entregas.

    Mobilizadores de 15 Sindicatos Rurais da região estiveram presentes no treinamento e puderam acompanhara as apresentações dos diretores e técnicos do SENAR BAHIA e tirar as dúvidas referentes ao tema.

    Amanhã será a vez da região sudoeste receber o treinamento, que acontece às 14 horas no Sindicato Rural da cidade. E na sequência, Eunápolis, no extremo sul receberá o treinamento no dia 30 de março.

  • Operação Carne Fraca: vice-presidente da FAEB, Humberto Miranda, fala sobre os reflexos no Jornal Correio dessa quarta, 22

    Operação Carne Fraca: vice-presidente da FAEB, Humberto Miranda, fala sobre os reflexos no Jornal Correio dessa quarta, 22

    O Grupo Cencosud – formado pelas marcas GBarbosa, Mercantil Rodrigues, Perini, Prezunic e Bretas –, tirou das suas prateleiras os produtos de lotes sob investigação da Polícia Federal (PF) na Operação Carne Fraca, segundo a empresa, “em linha com o compromisso de manter a excelência na qualidade de serviço”.

    Em nota enviada ao CORREIO, a rede informou que “os produtos cujos códigos do Serviço de Inspeção Federal (SIF) pudessem indicar problemas” foram recolhidos. O Cencosud também exigiu esclarecimento a fabricantes e fornecedores envolvidos nas denúncias e disse estar aguardando um posicionamento dos fornecedores e autoridades competentes.

    Questionado se a operação da PF influenciou a comercialização de carne na Bahia, o grupo informou que ainda é cedo para ter essa avaliação.

    Assim como o Cencosud, o Grupo Pão de Açúcar (GPA), que na Bahia está presente nas marcas Extra, Pão de Açúcar e Assaí, disse que ainda é muito cedo para ter um balanço sobre a influência da operação nas comercialização de carne. Por meio de sua assessoria, o GPA disse ainda que “suspendeu a compra das três unidades industriais interditadas durante a operação” e que segue acompanhando o processo de investigação e “cumprindo irrestritamente com as determinações emitidas pelos órgãos fiscalizadores oficiais competentes”.

    A rede de supermercados Carrefour no Brasil retirou preventivamente das suas lojas os produtos vindos dos frigoríficos citados nas denúncias da operação Carne Fraca da Polícia Federal. Em nota, a rede varejista informou que o critério para retirada foi a planta frigorífica e não a marca dos produtos.

    O Walmart Brasil, dono das marcas Bompreço e Hiper Bompreço, afirmou que entrou em contato com todos os fornecedores citados, solicitando esclarecimento. Sobre o impacto da Operação Carne Fraca na rede varejista, a empresa afirmou que não comenta resultados de venda.

    Na avaliação do vice-presidente Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (FAEB), Humberto Miranda, o consumo de carne não deve ser impactado pela operação. “Não terá reflexos significativos no preço da arroba do boi nem no consumo de carne no mercado interno. Já está provado que o número de fraudes que foi descoberto é insignificante em comparação com o total de frigoríficos”.

    Mesmo não tendo sido apontadas quaisquer irregularidades em frigoríficos na Bahia, a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia, responsável pela fiscalização e inspeção de produtos de origem animal no âmbito estadual, divulgou nota para  reafirmar a qualidade da carne comercializada no estado. “Ressaltamos que o Serviço de Inspeção Estadual (SIE), atende integralmente aos padrões de exigência mais rigorosos”, diz o comunicado.

  • Seminário discute situação das hidrovias no país

    Seminário discute situação das hidrovias no país

    O seminário “Diálogos Hidroviáveis”, realizado nesta terça (21), reuniu convidados para discutir a situação das hidrovias no país e apresentar ações que permitam uma maior utilização deste modal de transporte.

    O evento foi organizado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e ocorreu na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília.

    O presidente da CNA, João Martins, participou da abertura do evento, que reuniu representantes do governo, setor privado e outros especialistas no tema.  

    O vice-presidente da entidade e presidente da federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (FAEPA), Mário Borba, foi coordenador do primeiro painel, sobre a importância do Arco Norte. Ele defendeu o uso das hidrovias por terem custo menor em relação às rodovias e ferrovias.

    “O transporte por meio de hidrovias leva benefícios ao produtor rural e para toda cadeia do agronegócio porque diminui os custos. O Brasil tem um potencial muito grande que precisa ser explorado”, disse Borba.

    No segundo painel, o consultor de infraestrutura e logística da Confederação, Luiz Antônio Fayet, falou sobre as perspectivas de ampliação das rotas de escoamento da produção agropecuária no Centro-Sul brasileiro.

    O encontro continua hoje (22) e quinta (23), na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e no Tribunal de Contas da União (TCU), respectivamente. 
      
    Assessoria de Comunicação CNA

  • Presidentes da Câmara e da CNA avaliam Reforma da Previdência

    Presidentes da Câmara e da CNA avaliam Reforma da Previdência

    O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Sistema FAEB, João Martins, recebeu para um almoço nesta terça (21), na sede da instituição, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ).

    Entre os assuntos debatidos no almoço estavam os pontos da PEC 287/16, que trata da reforma da previdência, e o projeto da terceirização que está na pauta de votação da Câmara.

    Para o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Nilson Leitão (PSDB-MT), que também participou do almoço, “esclarecer pontos da reforma da previdência é importante para adequá-la aos novos tempos, devido à importância do assunto para o futuro do Brasil”.

    Do almoço participaram, também, o deputado José Carlos Aleluia (DEM/BA), os presidentes das Federações de Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG), José Mário Schreiner, da Paraíba (FAEPA), Mário Borba, o secretário-executivo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Daniel Carrara, e o presidente do Instituto CNA (ICNA), Roberto Brandt.  

    Assessoria de Comunicação CNA

  • “Tudo o que for dito agora é especulativo e sem base de dados consistentes”, diz João Martins, em entrevista ao Jornal A Tarde

    “Tudo o que for dito agora é especulativo e sem base de dados consistentes”, diz João Martins, em entrevista ao Jornal A Tarde

    O secretário estadual da Fazenda, Manoel Vitório, disse nesta terça-feira, 21, que convocará uma reunião com os produtores de carne no estado junto com a Saúde e a Vigilância Sanitária, na próxima semana, para avaliar os impactos na Bahia da Operação Carne Fraca, que investiga fraudes na produção de alimentos. Ele também criticou a forma "espetacular" com a qual a Policia Federal divulgou os resultados da operação.

    Na Bahia, a cadeia de produção e comercialização de carne bovina movimenta cerca de R$ 3 bilhões por ano, de acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb).

    Somente um frigorífico começou a exportar esse ano, o Frigorífico Sudoeste, e justamente para a China, que suspendeu as exportações. Mas embora os efeitos negativos da Operação Carne Fraca não afetem diretamente exportadores baianos, os efeitos indiretos podem ser grandes caso os embargos sejam mantidos. São cerca de 12 frigoríficos locais que compram carne de pequenos, médios e grandes criadores da Bahia.

    Produtores receiam que no caso de serem barradas as exportações dos grandes frigoríficos de outros estados, que foram alvo da Carne Fraca, a tendência é a de que o mercado nacional seja inundado de carne com preços muito mais baixos em praças como a da Bahia. E isso afetaria as vendas dos produtores no estado – avalia um grupo de produtores, entre os quais o deputado Luiz Augusto (PP), também criador de gado na região de Itapetinga e Barreiras.

    Para ele, o prejuízo será devastador ou, nas suas palavras, "maior do que o do dinheiro repatriado pela Operação Lava Jato".

    Especulações

    As entidades do setor agropecuário, porém, estão adotando um discurso menos alarmista. Para João Martins, presidente da Faeb, que se reuniu representantes de outros estados, nesta terça, não existe nenhum dado confiável nesse momento. “Tudo o que for dito agora é especulativo e sem base de dados consistentes”, diz.

    Ele acredita que as suspensões de importação pela China, Hong Kong e Chile serão revertidas. “O governo tem tomado decisões firmes e acertadas. Vai haver uma reforma profunda na defesa sanitária para torná-la mais ágil e eficiente”, diz João Martins.

    Hong Kong

    O secretário Manoel Vitório criticou o modo como a Policia Federal agiu na divulgação da operação: "Não sei quando é que a gente vai acabar com a necessidade de tornar tudo um espetáculo, manchando a imagem do Brasil e dos brasileiros. É importante preservar as empresas, elas que empregam. Punam as pessoas, mas preservem as empresas".

    A opinião de Vitório foi compartilhada com deputados estaduais que repercutiram o fato nesta terça na Assembleia Legislativa.

    A Bahia entrou no mercado de exportação de carne bovina para a China em janeiro deste ano, quando a Frigorífico Sudoeste, instalada na região de Itapetinga, fechou o primeiro contrato para exportar 250 toneladas para Hong Kong, na China, segundo informações da Secretaria de Agricultura. A duração do contrato é de seis meses, inicialmente, podendo ser renovado. A unidade de Itapetinga abate 250 animais/dia.

    A TARDE tentou falar com representantes do frigorífico mas a empresa não retornou às ligações.

    Fonte: A Tarde

plugins premium WordPress