Dia: 1 de junho de 2017

O Brasil possui 1,35 milhão de estabelecimentos produtores de leite, o que representa 25% das propriedades rurais brasileiras. 

Com tecnologia e investimentos em segurança alimentar, a atividade leiteira está presente em 552 microrregiões das 558 existentes no País. Isso significa que 99% dos municípios brasileiros produzem leite para alimentar milhões de brasileiros. 

Dos 35 bilhões de litros produzidos, em 2015, no Brasil 58% é oriundo de propriedades que se enquadram na Lei nº. 11.326/2006 da agricultura familiar, com um rebanho estimado de 21 milhões de vacas ordenhadas.

A atividade emprega mais de 4 milhões de pessoas apenas no segmento da produção primária e apresentou R$ 39 bilhões de Valor Bruto da Produção (VBP) em 2015, ficando em sexto lugar entre os principais produtos do agronegócio brasileiro.

Devido a importância da atividade leiteira à economia brasileira e à saúde da população mundial, a CNA apoia o movimento #BebaMaisLeite

Em março deste ano, o movimento #BebaMaisLeite promoveu uma palestra com o Dr. Drauzio Varella, onde explicou, por quase duas horas, os benefícios do consumo de leite e derivados com porte de uma dieta saudável.

Hoje é Dia Mundial do Leite! Dia de celebrar a importância da atividade leiteira na vida de todos. #BebaMaisLeite #CNABrasil #SENARBrasil

A agropecuária é a única atividade da economia brasileira com saldo positivo nos postos de trabalho com carteira assinada, entre os oito setores pesquisados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS). O desempenho foi favorecido pelo resultado de abril, quando o agro ocupou o segundo lugar ao empregar 14.648 trabalhadores celetistas, uma alta de 0,95% na comparação entre empregados versus desempregados. 

O resultado é o melhor desde 2014, quando o saldo de abril ficou positivo em 20.859 vagas celetistas. Neste ano, a agropecuária acumula um saldo positivo de 29.131 vagas com carteira assinada, alta de 1,9% em comparação a igual período do quadrimestre do ano passado. Nos últimos 12 meses, contabiliza, também, um desempenho de 8.992 empregos celetistas (+0,59%). 

Para o vice-presidente da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) Hélio Sirimarco, com o crescimento do agronegócio nos últimos anos há maior demanda por mão-de-obra no campo, segundo mostram os estudos feitos pelo Departamento de Agricultura dos Estados (USDA). 

"De 2006 a 2010 o rendimento do agro cresceu 4,28% ao ano no Brasil. Na sequência aparecem China (3,25%), Chile (3,08%), Japão (2,86%), Argentina (2,7%), Indonésia (2,62%), Estados Unidos (1,93%) e México (1,46%)”, disse. 

Sirimarco destaca, ainda, que a Operação Carne Fraca deflagrada no dia 17 de março de 2017 pela Polícia Federal não causou impactos na geração de empregos na zona rural. E, uma vez que um setor se apresenta como o mais produtivo, é natural que a geração de novos empregos siga essa linha de crescimento.

“É importante lembrar que o setor agropecuário foi responsável pelo crescimento do Produto Interno Bruto do primeiro trimestre de 2017, segundo dados do Banco Central do Brasil. É mais uma vez a prova de que o agronegócio tem sustentado a economia brasileira.” 

Entre janeiro e abril de 2017
Entre janeiro e abril de 2017, em comparação a igual período do ano passado, a agropecuária acumula um aumento de 1,90%, ficando atrás somente da administração pública (1,91%) e à frente de serviços industriais de utilidade pública (0,49%), indústria de transformação (0,45%) e serviços (0,33%).

O vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), José Mário Schreiner, participou nesta quarta (31), no Palácio do Planalto, em Brasília, do lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar.

O plano vai disponibilizar R$ 30 bilhões para a próxima safra com juros de 2,5% a 5,5% e pela primeira vez será plurianual, com ações até 2020.

Estão previstas medidas voltadas para assistência técnica e extensão rural, regularização fundiária e a manutenção de instrumentos como o Seguro da Agricultura familiar (SEAF), Garantia-Safra e o Programa de Garantia de Preços da Agricultura Familiar (PGPAF).

Para o SEAF ficou mantida a cobertura de até 80% da receita bruta esperada para a lavoura.   

Ao avaliar o conjunto de medidas, Schreiner afirmou que os programas precisam chegar de fato aos produtores rurais. “O maior desafio é conseguir atingir todos os produtores. Muitas vezes o produtor esbarra no embaraço bancário, na burocracia e os recursos ficam no meio do caminho. Precisamos ver a aplicabilidade disso tudo”, disse.

Schreiner, que também é presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG) e da Comissão Nacional de Política Agrícola da CNA, defendeu mais investimentos em seguro rural e outros instrumentos de política agrícola para beneficiar os agricultores familiares.

O plano prevê 10 eixos de atuação no período 2017/2020: crédito rural; crédito fundiário; titulação de terras; regulamentação da lei da agricultura familiar; agroecologia; modernização produtiva; comercialização; assistência técnica e extensão rural; agricultura urbana e periurbana e ações integradas no Semiárido.

O evento teve a presença do presidente da República, Michel Temer, de ministros de Estado, de parlamentares e de lideranças do setor produtivo.    

 Assessoria de Comunicação CNA