Dia: 15 de agosto de 2017

  • Chuvas bem distribuídas influenciam alta produtividade de algodão na Bahia

    O clima tem contribuído bastante para o crescimento das produções de algodão no estado da Bahia. O período positivo começou no fim do ano passado e durou até abril deste ano. O bom volume de chuvas, aliado aos manejos fitossanitários e tratos culturais eficientes, foram os principais responsáveis pela atual fase das lavouras. “A safra 2016/17 foi de aproximadamente 202 mil hectares, para a próxima, há projeções de 30% de incremento”, afirma Antônio Carlos, engenheiro agrônomo da Associação Baiana dos Produtores de Algodão.
     
    Segundo o especialista, a média da safra anterior foi de 165 arrobas. Para esta são previstas 290, conforme constatam já com 55% de área colhida. As principais regiões produtoras do estado são oeste e sudoeste, onde ficam as maiores lavouras de algodão. “A Bahia tem um enorme potencial para a produção de algodão, sendo o maior estado do Nordeste em relação à produtividade da cultura e, junto com Mato Grosso, o maior do país também”, finaliza Antônio Carlos.
     
    De acordo com o meteorologista da Climatempo, Alexandre Nascimento, a chuva retorna na segunda quinzena de outubro e será mais um ano com a chuva favorecendo a safra de algodão na Bahia. 

    Fonte: Climatempo

  • Bahia quer voltar ao topo da produção de cacau no país

     

    "Queremos retomar o posto de maior produtor de cacau”. A afirmação é do secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Jerônimo Rodrigues. Para ele, a possível instalação do programa Cocoa Action na Bahia é um dos caminhos para se chegar ao objetivo.

    Na última semana, o programa da Fundação Mundial do Cacau (WCF ) foi apresentado aos representantes das secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado, de Desenvolvimento Rural e de Desenvolvimento Econômico, bem como do Instituto Biofábrica.

    Uma equipe veio colher informações com todos os atores da cadeia produtiva do cacau para apresentá-las ao conselho da WFC. A Fundação Mundial decidirá em outubro sobre a implementação do “Cocoa Action” no Brasil. A expectativa é de que a Bahia seja a central para toda a América Latina.

    Produção e renda

    O "Cocoa Action" prevê o cultivo de cacau de alta qualidade e opera em três pilares principais. O primeiro deles é melhoria da produção, abordando questões como práticas agrícolas e rejuvenescimento de plantações.

    O programa também busca capacitar as mulheres e eliminar o trabalho infantil. Além disso, visa à melhoria do cacau produzido, o que abrange a certificação e a construção de relacionamentos de longo prazo na cadeia de suprimentos.

    O aumento da produtividade e, consequentemente, o crescimento da renda familiar do produtor em até 80% estão entre os objetivos. O vice-presidente de programas da WCF, Paul. F. Macek, aponta como exemplo de sucesso os resultados obtidos com o programa na África, iniciado em quatro países do Golfo da Guiné (Camarões, Gana, Nigéria e Costa do Marfim).

    Fonte: Mercado do Cacau

  • Safra de grãos na Bahia deve crescer mais de 50%

    A safra 2016/2017 de grãos deve crescer mais de 50% em relação à anterior.  De acordo com o 11º levantamento da CONAB, realizado entre os dias 24 a 28 de julho, a estimativa é que sejam colhidas 8.032,3 mil toneladas de grãos na Bahia. A produção de grãos na safra verão é a mais significativa do ponto de vista quantitativo para o Estado.

    A produção abrange quatro mesorregiões – Centro Norte, Centro Sul, Extremo Oeste e Vale do São Francisco. A estimativa de produção da safra verão 2016/2017 é de 7.401,9 mil t de grãos (algodão em caroço, arroz, feijão cores, feijão caupi, milho, mamona, soja, sorgo e trigo).

    Clique AQUI e confira o levantamento na íntegra.

    Fonte: Ascom Sistema FAEB

  • Chuva pode induzir floração do café

    Conforme havíamos alertado no boletim da semana passada, a frente fria conseguiu avançar pelo Sul do Brasil, provocando chuvas generalizadas em diversas localidades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, bem como no Mato Grosso. A chuva no Sul, possibilitou uma elevação dos níveis de umidade do solo, garantindo melhores condições ao desenvolvimento das lavouras de trigo, que vinham sofrendo com o déficit hídrico.

    Já, no Mato Grosso, a chuva afetou algumas lavouras de algodão e feijão. Porém, somente ao longo da semana é que haverá a possibilidade de apurar com maior exatidão os reais impactos dessas chuvas. Também houve registros de chuva em algumas localidades do Piauí, Maranhão e do Pará nesse final de semana. Em quase toda a região Sudeste, Mato Grosso do Sul, Bahia e em Goiás, o tempo permaneceu aberto e sem chuva, possibilitando o rápido avanço dos trabalhos de colheita.

    Previsão para os próximos dias Brasil:

    Nesta segunda-feira (14) o tempo volta a abrir em todo o Sul do Brasil, sendo que há previsões para eventuais pancadas de chuva bem isoladas sobre os estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia. Também há previsão de chuva sobre a faixa litorânea de Alagoas e Pernambuco.

    Ao longo da semana, uma nova linha de instabilidade poderá se formar sobre a faixa central do Brasil e a partir de quinta-feira (17) poderá ocorrer chuvas mais intensas sobre o Paraná, São Paulo, sul de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

    A chuva prevista mais para o final de semana sobre estes estados irão atrapalhar o pleno andamento da colheita do café, cana de açúcar e também do milho safrinha, mas vai ajudar a elevar os níveis de umidade do solo, garantindo melhores condições ao desenvolvimento das lavouras. Para o café a chuva poderá induzir a floração.

    No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, a chuva só deverá retornar no próximo final de semana, onde há previsões, novamente, de chuvas mais volumosas o que mantem uma condição ainda mais favorável ao trigo, bem como ao preparo do solo para as novas culturas de verão – safra 2017/18 e, aos poucos esse sistema avançará novamente à região central do Brasil.

    Já no Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia, Goiás e Pará o tempo segue aberto e sem previsão para chuva ao longo dos próximos 10 dias.

    Temperatura

    Com relação a frio, não há nenhuma indicação de que uma massa de ar polar de intensidade forte possa avançar sobre o Brasil nos próximos 15 dias e causar qualquer tipo de dano às culturas. As temperaturas continuarão seguindo o padrão dos últimos dias. A exceção é que as temperaturas máximas não ficarão tão altas devido a passagem de uma frente fria pela região central do Brasil.

  • Produtores de Miguel Calmon participam de cursos no Centro de Capacitação Regional de Feira de Santana

    O Sindicato dos Produtores Rurais do município de Miguel Calmon levou uma turma de produtores ao Centro de Capacitação Regional de Feira de Santana, para participar do curso de fabricação e conservação de alimentos.  A turma teve a oportunidade de aprender a produzir compotas, geleias e doces pastosos, com o objetivo de aproveitar as frutas que muitas vezes são desperdiçadas na região, como cajú, maracujá, pinha, umbu, manga, genipapo, manga e laranja.

    Vicente Silva Soares participou do treinamento e revelou que “no momento os associados não estão produzindo, porque a fábrica de polpas de frutas que existe no município está desativada. No entanto, o grupo tem o objetivo de dar continuidade às atividades, colocando em prática tudo que aprenderam no treinamento do SENAR BAHIA.”

    Fonte: Ascom Sistema FAEB

  • Revendas de insumos devem crescer 8% a 10% no Brasil este ano

    A Associação Nacional das Distribuidoras de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav) acredita em um crescimento de 8% a 10% nos negócios entre as suas associadas neste ano. Em 2016, o faturamento somou R$ 37 bilhões, 78,72% do total das revendas no Brasil: R$ 47 bilhões no ano passado, de acordo com dados da entidade que representa o setor.

    Apesar das incertezas na economia e do crédito considerado restrito, a Associação espera área plantada maior na safra 2017/2018. O agricultor tende a aumentar a aplicação da tecnologia no campo e deve haver mais avanço de lavouras sobre áreas de pastagens no Brasil.

    “O agricultor vai plantar. Com ele investindo em equipamentos e a recuperação das pastagens, é facilmente dedutível a área será maior”, diz o presidente executivo da Andav, Henrique Mazotini, que abriu, nesta segunda-feira (14/8) o 7º Congresso da entidade, em São Paulo (SP).

    Apesar do otimismo, ainda preocupa o atraso do produtor na compra de insumos. Nas estimativas da Andav, em média, entre 50% e 60% dos pacotes estão vendidos. Nessa época, o normal seria a safra de verão estar praticamente fechada e negócios sendo prospectados para a safrinha seguinte.

    Diante disso, um cenário que meses atrás ainda era visto como possibilidade pelos executivos da entidade agora é considerado provável. Com o ritmo mais lento da comercialização, ficou maior o risco de atraso na entrega dos insumos em função de problemas de logística.

    “Não vai faltar produto, mas vai atrasar a entrega e isso pode aumentar o custo logístico para o produtor. Ele precisa decidir logo o que comprar porque o frete vai ficar mais caro”, avalia Mazotini, garantindo que as revendas têm estoques suficientes para atender à demanda.

    Dados da Andav mostram que os estoques das distribuidoras de insumos corresponde a 23% do faturamento anual. O volume corresponde a 84 dias de demanda, 19 a menos que no ano passado.

    Fluxo de caixa
    Na sua sétima edição, o Congresso Andav discute questões estratégicas ligadas à distribuição de insumos. Entre os principais assuntos, estão governança corporativa, fontes de financiamento, gestão de risco e o cenário de fusões e aquisições no setor.

    Durante a abertura do evento, foi apresentada uma pesquisa com o perfil do setor, feita com as revendas ligadas à entidade. Com margem de erro de 4%, a segunda edição do levantamento teve a participação de 65% dos associados.

    A Andav reúne 1,6 mil pontos de venda pertencentes a 371 empresas. Dessas, 119 companhias faturam até R$ 20 milhões por ano. Outras 167 têm receita de R$ 20 milhões a R$ 100 milhões. Faturando entre R$ 100 milhões e R$ 500 milhões são 70. E outras 15 estão acima de R$ 500 milhões anuais.

    Baseado em números de 2016, a pesquisa mostrou que o mercado total de insumos no Brasil é de R$ 109,7 bilhões. O valor considera a atuação das próprias revendas, além de tradings, vendas diretas dos fabricantes para empresas agrícolas e comercialização através de cooperativas. As empresas ligadas à Andav representam 33,7% desse total.

    Ainda conforme a pesquisa, uma das principais preocupações dos revendedores de insumos é com o fluxo de caixa, que afeta a rentabilidade das empresas. A Pesquisa, em média, um período de 38 dias de descasamento entre pagamentos e recebimentos das empresas durante o período de safra.

    “O mercado não é ruim. É rentável, mas o que o faz tropeçar é o caixa”, afirma Estevan Bento, diretor da Andav responsável pela apresentação dos dados. “O nosso negócio é caro e a necessidade de capital de giro bastante elevada”, pontua Mazotini, presidente executivo.

    O gargalo do fluxo de caixa poderia ser minimizado com a maior utilização de ferramentas como o barter, troca de produto por insumo. Atualmente, a modalidade representa mais de um terço do faturamento para apenas 23% dos associados à Andav e deveria ser mais estimulada.

    “É uma ferramenta muito importante que dá uma tranquilidade maior, principalmente para os médios. Mas nem todo mundo entende o processo e temos feito orientações sobre isso”, afirma Mazotini.

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