Dia: 24 de agosto de 2017

  • Atuação do Sistema FAEB na Bahia ganha destaque na abertura do Enecob

     

    Aliar informações com qualidade e profundidade, permitindo que elas cheguem aos leitores de forma clara e concisa, é um dos principais motivos que leva à 5ª edição do Enecob – Encontro Nacional de Editores, Colunistas, Repórteres e Blogueiros, que começou ontem, no Hotel Sheraton, em Salvador. O evento é patrocinado pela Tribuna da Bahia, com apoio da Prefeitura de Salvador.  Na temática deste ano, com abordagens e debates sobre o mercado e exportação, o encontro é voltado para a região Nordeste e reúne representantes de veículos de comunicação de todos os estados da região, tendo como principal objetivo a aproximação dos profissionais de imprensa com as fontes da informação, constituídas por empresários, gestores públicos e representantes da sociedade civil.

    Na palestra de abertura feita pelo vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB), Humberto de Oliveira Miranda, foi apresentado o panorama do atual cenário agropecuário do estado e suas perspectivas. Na exposição feita aos jornalistas, o vice-presidente falou do fortalecimento do setor agropecuário baiano, através do sistema FAEB/SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) voltado tanto para o agricultor como para o empresário do campo.

    Capacitação – Com atendimento a mais de 50 mil agricultores em todo o estado, o Sistema FAEB/Senar é, na avaliação do Humberto Miranda, o meio de fortalecimento do setor agropecuário baiano, defendendo os interesses e direitos dos produtores rurais do estado, além de capacitar e profissionalizar a mão de obra rural. “São mais de 50 mil pessoas capacitadas pelo SENAR BAHIA em todo o estado por ano. Além disso, os participantes dos programas, a exemplo do Pro-Senar, recebem assistência técnica especializada”, disse.

    O vice-presidente ainda falou sobre as ações do Sistema voltadas para o incentivo à exportação de produtos agropecuários e de atração de investimentos para o estado. Conforme disse, a FAEB disponibiliza aos produtores rurais, gratuitamente, assessorias especializadas em diversas áreas, como econômica, jurídica, ambiental e fundiária. Já o SENAR BAHIA capacita o homem do campo, com cursos de formação profissional e programas de longa duração, além de oferecer assistência técnica ao produtor rural e investir em novas tecnologias, tudo gratuitamente.

    “A meta é ajudar o produtor a ser cada vez mais competitivo. Assim, o setor agro cresce e torna a Bahia ainda mais forte”, enfatizou Miranda. O SENAR também oferece cursos técnicos em todo o estado, com 80% das aulas à distância. A instituição ainda se preocupa com a qualidade de vida no campo, e realiza ações sociais voltadas para crianças, jovens, homens e mulheres do interior, levando saúde, educação, conhecimento e cidadania ao meio rural.

    Fonte: Tribuna da Bahia

  • Exportações de milho cresceram 113,2% em agosto, frente a julho deste ano

    Em agosto, até a terceira semana, o Brasil exportou 3,30 milhões de toneladas de milho, segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

    A média diária foi de 235,86 mil toneladas, 113,2% a mais que a média embarcada por dia em julho deste ano. Na comparação com agosto de 2016, o volume exportado diariamente aumentou 111,5%.

    Se este ritmo continuar, a estimativa é de que as exportações brasileiras superem as 5,40 milhões de toneladas no acumulado de agosto. Para uma comparação, em agosto do ano passado foram embarcadas 2,56 milhões de toneladas do cereal.

    A boa disponibilidade de milho e as quedas de preços no mercado interno, que aumentaram a competitividade do milho brasileiro no mercado internacional, são os principais fatores de alta das exportações desde julho.

    Em agosto, o preço médio do milho exportado pelo Brasil foi de US$155,55 por tonelada, frente ao patamar acima de US$175,00 por tonelada no começo deste ano.

    Fonte: Scot Consultoria

  • Presidente da CNA pede prorrogação de convênio que reduz base de cálculo do ICMS para produtor

    O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Sistema FAEB, João Martins, enviou ofício na quarta (23) ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, solicitando o apoio do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) à prorrogação do Convênio ICMS 100/1997.

    O convênio, que vencerá no próximo dia 31 de outubro, trata da redução da base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços nas operações com insumos e produtos agropecuários, caso dos fertilizantes, defensivos e sementes.

    O presidente da CNA explicou ao ministro Meirelles que, se o Convênio não for renovado, “o imposto será cobrado sobre uma base de cálculo que acarretará elevação nos custos de produção dos produtores rurais”.

    Segundo Martins, o aumento poderá chegar a até 6 % nos preços dos insumos, dependendo do Estado: “Vale ressaltar que, atualmente, as commodities agrícolas e pecuárias estão em queda e qualquer aumento nos custos de produção poderá comprometer a rentabilidade dos produtores.”

    No ofício, Martins afirmou que a contribuição da agropecuária para o crescimento econômico é resultado dos altos investimentos em tecnologia. E que, para seguir investindo, os produtores precisam obter rentabilidade em suas atividades. Daí a importância de se prorrogar a vigência do Convênio ICMS100/1997, “a fim de mantermos o crescimento sustentável do setor agropecuário e, por consequência, da economia brasileira”, concluiu. 

    Assessoria de Comunicação CNA

  • Governo atende pedido da CNA e reduz taxa de importação de etanol em 20%

    A Câmara do Comércio Exterior (Camex) aprovou na quarta (23), por unanimidade, a taxação em 20% do etanol importado pelo Brasil. A medida vai vigorar por 24 meses e valerá para volumes acima de 600 milhões de litros. 

    A decisão, anunciada pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, atende pedido do presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Sistema FAEB, João Martins, e de representantes de entidades do setor sucroenergético. 

    Em ofício enviado aos membros da Camex no dia 17 de agosto, o presidente da CNA solicitou que a importação do etanol fosse taxada em 20%, medida que se justificaria “diante dos diferentes níveis de exigências à comercialização do produto nacional em comparação ao importado, o que têm acarretado fortes distorções no mercado brasileiro”.

    A importação com alíquota zero vinha prejudicando principalmente os produtores do Nordeste, para onde se destinava a maior parte do produto vindo dos Estados Unidos. De janeiro a junho deste ano, o Brasil importou 1,3 bilhão de litros de etanol.  

    No pedido aos membros da Camex, João Martins explicou que a importação do etanol “vem causando prejuízos ao setor sucroenergético brasileiro, que tem 2% de participação no Produto Interno Bruto (PIB), sendo responsável pela geração de quase um milhão de empregos diretos, em 30% dos municípios brasileiros”.
      

    Assessoria de Comunicação CNA

  • CNA considera que transparência na Política do Seguro Rural é importante para o Agro

    A divulgação do Relatório das Indenizações Pagas do Programa de Subvenção ao Seguro Rural (PSR) feita na quarta (23), pelo Ministério da Agricultura (MAPA), é importante para dar transparência e segurança à agropecuária. Além disso, é um indicativo para os setores público e privado das ações que devem ser desenvolvidas a fim de aprimorar o programa e o próprio mercado de seguros.

    A avaliação foi feita pelo presidente da Comissão Nacional de Política Agrícola da CNA, José Mário Schreiner, durante a divulgação do balanço dos números do programa entre 2006 e 2015. O evento ocorreu na CNA com a presença do Secretário de Política  Agrícola, Neri Geller, e do Diretor do Departamento de Gestão de Riscos do MAPA, Vitor Ozaki.

    “O seguro rural é um instrumento de política agrícola prioritário para o setor. As atividades agropecuárias estão expostas a vários riscos, entre eles de clima e de preços que, quando se concretizam em perdas efetivas, desestruturam o empreendimento agropecuário e a economia regional. Além de pagar os financiamentos agropecuários, o seguro deve garantir que o produtor permaneça na atividade, passando pelas crises de forma mais amena”, afirmou Schreiner.

    No entanto, o volume de recursos alocado no programa está longe de ser o ideal. “O setor produtivo pleiteou R$ 1,2 bilhão para 2018, mas o governo sinalizou R$ 550 milhões, um crescimento tímido em relação ao orçamento de 2017. É preciso avançar, aperfeiçoando o sistema e colocando mais recursos financeiros no programa”, afirmou Schreiner, que também preside a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG).

    A participação do Estado em conjunto com a retomada do equilíbrio da economia, com redução da taxa de juros paga pelo produtor, será importante para fortalecer o sistema, completou. A participação efetiva do governo no PSR é fundamental, “sem uma política de Estado para o seguro rural, em nenhum lugar do mundo o modelo se sustenta”, alertou Schreiner.  

    Durante a reunião o secretário Neri Geller detalhou os números do relatório de sinistros e o pagamento de indenizações do PSR entre 2006 e 2015. Nesse período,  foram atendidos 420 mil produtores rurais, protegendo  mais de 52 milhões de hectares, especialmente em culturas como soja, trigo, milho, maçã e uva.

    Em dez anos de existência do PSR, segundo o MAPA, as indenizações pagas chegaram a quase R$ 3 bilhões, em razão da ocorrência de eventos climáticos adversos, especialmente seca e granizo. Foram indenizadas mais de 75 mil apólices de seguro rural.

    “É muito importante o produtor rural conhecer bem esses números, pois eles demonstram a relevância da contratação do seguro rural para a manutenção da atividade agrícola, evitando o endividamento”, disse Neri Geller.

     
    Assessoria de Comunicação CNA

  • SENAR lança vídeo sobre iLPF

    A Integração Lavoura-Pecuária-Floresta é sinônimo de agropecuária moderna e sustentável que ocupa um espaço cada vez maior no país. É uma das tecnologias de baixa emissão de carbono incentivadas pelo projeto ABC Cerrado, desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) em parceria com o Ministério da Agricultura e a Embrapa, com o apoio do Banco Mundial.

    O vídeo mostra como funciona a iLPF e quais as vantagens que o produtor tem ao adotar a tecnologia. “O iLPF é uma evolução da agricultura tropical para que nós façamos aquilo que nunca foi feito no mundo ainda, uma integração no processo produtivo e operador de uma fazenda que lhe dê o máximo de resultados com seus recursos naturais. Você tem quatro safras. Isso não existe no mundo”, destaca o ex-ministro da Agricultura, Alysson Paulinelli, nos primeiros minutos do vídeo.

    “Essa é mais uma ferramenta de disseminação de conhecimento que o SENAR disponibiliza para o produtor brasileiro que, além de conhecer mais sobre a tecnologia, vai ter a oportunidade de ver os resultados da iLPF em algumas propriedades”, explica o coordenador do Projeto ABC Cerrado, Mateus Tavares.

    Assista ao vídeo: http://bit.ly/2irzodJ

    Assessoria de Comunicação do SENAR

  • Assistência Técnica e Gerencial será o principal produto dos sindicatos rurais brasileiros

    “Não tenho a menor dúvida que a Assistência Técnica e Gerencial, com implementação tecnológica e melhoria da rentabilidade, vai ser o principal produto dos sindicatos rurais em todo o País”, afirmou o secretário executivo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Daniel Carrara, durante o 3º Fórum da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) que acontece até esta quarta-feira (23) em Brasília. O evento reúne gestores e coordenadores de ATeG de todo o Brasil para tratar da implantação do novo Sistema de Monitoramento de Assistência Técnica, o SISATeG. O novo sistema vai elencar dados importantes para auxiliar o SENAR a aumentar a qualidade dos serviços prestados pela Assistência Técnica e Gerencial entregue ao produtor rural.

    “O sistema de inteligência se faz necessário porque ele garante além da gestão da ATeG, a de indicadores. É um sistema novo e moderno, que vai gerar uma série de dados que serão usados pela nossa entidade e pelas instituições públicas tomadoras de decisão”, acrescenta Daniel Carrara. “Com esses dados, a ATeG vai colocar o produtor dentro do sindicato rural. Não tem serviço melhor que o sindicato pode prestar a ele. Quando você leva um técnico qualificado para atendê-lo, o produtor vem. Independente de qualquer coisa, porque o produtor está interessado em ter tecnologia e renda.”

    O coordenador de ATeG do SENAR, Matheus Ferreira, reforça o que foi dito pelo secretário executivo sobre a importância da geração de dados para ampliar a prestação de serviços da AteG ao produtor. “Nós acreditamos que essa prestação de serviço precisa ter mais informações para ajudar o produtor rural na tomada de decisão e a central de inteligência terá esse propósito. É o dado individual que vai fazer o produtor evoluir. Porém, nada mais natural que os dados consolidados e compilados possam subsidiar informações de um estado, de uma região, país ou de uma cadeia produtiva. A central de inteligência vai conseguir, como ganho secundário da Assistência Técnica, subsidiar a tomada de decisão mais macro das cadeias produtivas para podermos saber onde precisamos melhorar para atender o sistema produtivo como um todo.”

    Os supervisores e coordenadores dos estados comemoram o novo sistema e contam que a novidade vai dar suporte na identificação das necessidades dos produtores de cada estado. "Estamos muito felizes com essa nova plataforma. Vamos ter mais dados e uma abrangência maior de informações que vão nos ajudar a identificar o que tem que ser feito junto com o produtor rural para alcançarmos o nível de excelência que pretendemos no estado”, afirma Caio Sérgio Santos Oliveira, gestor de ATeG no SENAR Minas.

    “É um amadurecimento cada vez maior do SENAR Brasil. Estamos aprimorando um sistema que já funcionava muito bem, com novos indicadores e nova visão, isso tudo trazido do campo com todas as Regionais envolvidas para que a gente fale a mesma língua, no mesmo patamar e consiga atingir, através da avaliação desses indicadores e desses números, o melhor desenvolvimento das propriedades rurais”, avalia Armando Urenha, coordenador de Assistência Técnica e Gerencial do SENAR Mato Grosso.

    A coordenadora de ATeG do SENAR Mato Grosso do Sul, Mariana Urt, destaca o cruzamento de informações e as formas de coleta de dados que foram melhorados no novo software. “Ficou uma plataforma mais amigável, autoexplicativa e vai facilitar para o técnico coletar esses dados de forma que ele minimize os erros nos lançamentos. Além disso, a grande vantagem dessa plataforma é que ela vai possibilitar, a partir dos dados coletados, informações de avaliação de desempenho das propriedades e dos grupos atendidos para que a gente possa tomar decisões mais estratégicas e assertivas com base nos dados reais das propriedades.”

    Futuro da Assistência Técnica e Gerencial

    O secretário executivo do SENAR, Daniel Carrara, é categórico quando questionado sobre o futuro da ATeG: o foco será investir mais na capacitação dos técnicos de campo em conhecimento gerencial e tecnológico, maior aproximação com as instituições de pesquisa como a Embrapa e a ampliação da oferta de ATeG no País. “Há muitos órgãos interessados na nossa metodologia, avaliando os três anos que ofertamos ATeG com produtores com resultados maravilhosos de produtividade e rentabilidade. São instituições nacionais e internacionais interessadas em parceria com o SENAR para aumentar esse número de propriedades atendidas. Temos hoje no País aproximadamente 1,2 milhão de propriedades que já estão no ponto de receber uma proposta como essa e hoje o SENAR atende 60 mil produtores. Então, tem muita coisa ainda a ser feita."

    Assessoria de Comunicação do SENAR

  • CNA e Fundação serão parceiros em estudo sobre logística

    Com o objetivo de reduzir os custos dos transportes e atender aos interesses do produtor rural, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) fez uma parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC) no projeto Plataforma de Planejamento em Transporte.

    “O foco da CNA é a defesa dos interesses do produtor rural, contribuindo com o setor público em projetos que possam melhorar a logística em nosso país”, afirmou o presidente da CNA e do Sistema FAEB, João Martins, que se reuniu nesta quarta (23), na sede da entidade, com o Gerente Executivo do Núcleo de Logística, Supply Chain e Infraestrutura da FDC, Paulo Tarso Vilela de Resende.

    O representante da FDC lembrou que a instituição “precisa da participação do setor privado para deslanchar suas ideias e concretizar projetos”.

    No curto prazo, completou, a Plataforma de Estudos da FDC dará prioridade à demanda do país por logística, com atenção especial ao transporte de carga de longa distância. 

    A FDC foi criada em 1976, em Belo Horizonte (MG), e é referência na formação de executivos, gestores públicos e empresários.

    Assessoria de Comunicação da CNA

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