Dia: 5 de março de 2018

  • Sistema FAEB comemora crescimento da agropecuária baiana

    Sistema FAEB comemora crescimento da agropecuária baiana

    O Produto Interno Bruto (PIB) baiano encerrou o ano de 2017 com alta de 0,4% puxada novamente pelo crescimento da agropecuária, que foi de 15,1%. De acordo com Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), a safra de grãos teve crescimento de 40,7% no estado e foi determinante para o bom desempenho do Agro: soja (57,7%), feijão (84,8%), café (41,1%).

    O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB), Humberto Miranda, explica os fatores que contribuíram para o bom desempenho do Agro em 2017. “Tivemos chuvas bem distribuídas pelo estado da Bahia, o que facilitou muito os bons resultados do setor, em virtude de nossa produção, principalmente de grãos, ser grande parte de sequeiro, além de outras culturas, como o café por exemplo, que também tiveram bom desempenho. É importante registrar que nada disso acontece sem a participação decisiva do produtor rural, que é determinante para que o setor continue cada vez mais competitivo e produtivo”. 

    O presidente da FAEB enfatizou ainda que as expectativas para as próximas safras são positivas. "Tenho a certeza de que em 2018 os números Agro também serão expressivos, com o mesmo empenho do produtor rural, o comprometimento e a responsabilidade do Sistema FAEB/SENAR e com as chuvas se mantendo no estado. Isso, sem dúvida, se refletirá na melhora da condição de vida do povo baiano, na economia do estado e será mais uma contribuição da agropecuária para a Bahia, que nos últimos anos vem puxando a economia do estado”.

    Desempenho de outros setores

    O setor industrial registrou queda em todas as quatro atividades que compõem o setor. As maiores retrações foram observadas na Extrativa (-11,0%) e Eletricidade e água (-7,5%). A atividade da construção civil também sentiu os efeitos macroeconômicos da economia nacional e retraiu 2,9%.

    O setor de serviços registrou alta de 0,7%, com as maiores variações positivas nos segmentos de comércio (2,8%) e atividades imobiliárias (1,2%). A expansão desse setor é reflexo da queda na taxa de juros, do aumento do consumo das famílias, aumento da massa de rendimentos e do resgate do FGTS por parte da população.

    Fonte: ASCOM Sistema FAEB

  • Bahia tem recorde de produtores de algodão com certificação internacional de sustentabilidade no campo

    Bahia tem recorde de produtores de algodão com certificação internacional de sustentabilidade no campo

    Quando se trata de respeito às legislações ambiental e trabalhista, os produtores de algodão baiano estão fazendo a lição de casa e ganhando mais projeção internacional ao inserirem os critérios de sustentabilidade em toda a cadeia produtiva. De forma sistemática, a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) vem visitando as fazendas e garantindo aos agricultores uma certificação que comprova as melhores práticas socioambientais sustentáveis, por meio do Programa Algodão Brasileiro (ABR), que atua em benchmarking com a Better Cotton Iniciative (BCI).

    Na última safra, 2016/2017, 74% da área plantada de algodão recebeu a certificação, que abrangeu um total de 140,4 mil hectares e que comprovam excelência com parâmetros mundiais na adoção de práticas sustentáveis no campo, a exemplo do cumprimento de normas de saúde e segurança do trabalhador, legislação trabalhista, uso racional e preservação do meio ambiente e aplicação de boas práticas agrícolas na produção do algodão. Com estes selos, os agricultores baianos comprovam ações ambientalmente responsáveis e relações justas de trabalho. Eles também passam a ficar alinhados às demandas do mercado consumidor global, garantindo acesso irrestrito a novos nichos que prezam a qualidade da pluma e sustentabilidade em sua produção.“Tivemos uma adesão em massa dos produtores de algodão baianos ao programa ABR, ou seja, quase a totalidade deles se interessaram e puderam avaliar as suas rotinas em todas as áreas, econômicas, ambiental e trabalhista, e 48 deles conseguiram passar pelos rigorosos critérios do programa  ABR/BCI. Isto mostra que os agricultores, principalmente do oeste da Bahia, já respeitam as legislações e se preocupam com o meio ambiente e a sustentabilidade”, explicou a coordenadora do programa Sustentabilidade da Abapa, a agrônoma Bárbara Bonfim.

    Desde o início dos trabalhos do ABR, em 2011, houve uma evolução considerável nos últimos seis anos, quando a certificação dos produtores baianos saiu de 21,1% para 74,1%. Segundo o presidente da Abapa, Júlio Cézar Busato, isto é também uma conseqüência do trabalho de sensibilização, apoio técnico e capacitação do programa ABR às equipes que assessoram diretamente ao produtor nas fazendas. “Nosso grande desafio nas próximas safras é certificar 100% da área plantada com algodão na Bahia, fazendo com que todas as propriedades estejam adequadas às normas vigentes, melhorando não só o método de produção de algodão, mas focando no bem estar e na segurança dos seus trabalhadores”, afirma.

    O Brasil é hoje o quinto maior produtor de algodão mundo e o primeiro em fornecimento de fibra sustentável licenciada pela BCI.  O programa ABR derivou de uma iniciativa desenvolvida pela Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), em 2005, e foi replicado nacionalmente pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão a partir de 2009. Em 2013, teve início o benchmarking entre o ABR e a BCI. Só na safra 2016/2017, 76% da pluma produzida no Brasil e 74% da área plantada foram certificados. 

    FONTE: Assessoria de Imprensa Abapa 

  • Chuva na região nordeste permite a produção de 4 milhões de toneladas de grãos

    Chuva na região nordeste permite a produção de 4 milhões de toneladas de grãos

    A mancha vermelho-escura que tomava boa parte do mapa do Nordeste do Monitor de Secas em janeiro de 2017 reduziu de forma significativa em janeiro deste ano. Isso é resultado das primeiras chuvas da pré-estação e da estação chuvosa nos estados da região. A mudança do cenário ocorre após, pelo menos, seis anos consecutivos de estiagem no Nordeste. Paraíba e Pernambuco ainda estão com cerca da metade de seus territórios em situação de seca excepcional.

    A parte leste da Bahia, Alagoas e Sergipe já possuem áreas sem seca relativa. O Piauí foi um dos estados em que a mancha de seca excepcional mais reduziu, embora permaneça com áreas com seca grave e extrema. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Rural do estado, essa situação atingiu 80% do território do Piauí, hoje está em 15%. O titular da secretaria, Francisco Limma, explica que essa redução vem das primeiras chuvas no centro-sul do estado, que começaram por volta de outubro, e na parte central, onde chove desde dezembro. Essas precipitações, mesmo ocorrendo abaixo ou na média histórica, já resultaram na recarga em importantes açudes, como o Bocaina e o Piaus, localizados na região mais seca do estado, que está com pouco mais de 17% de suas capacidades.

    No total, os reservatórios do Piauí já acumulam 54% do volume total. O impacto dessas chuvas, segundo Lima, é a perspectiva de novo recorde de safra, cuja região conhecida como Matopiba (referência às divisas entre Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, considerada a nova fronteira agrícola do Brasil) tem importante impacto. A previsão para 2018 é atingir 4 milhões de toneladas de grãos. Em 2016, um dos anos de seca, a colheita ficou em apenas 1,5 milhão de toneladas. “Com o restabelecimento da normalidade da chuva e a redução da mancha da seca, estamos animados e certamente teremos um novo recorde na produção agropecuária. Somos o terceiro maior produtor de grãos do Nordeste e o estado em que o PIB mais cresceu. Com a regularização das chuvas, teremos um incremento na safra” disse.

    Para o supervisor da unidade de Tempo e Clima da Fundação Cearense de Meteorologia (Funceme), Raul Fritz, a diferença entre os mapas do Monitor de Secas é decorrente de chuvas em torno das médias históricas em 2017 em alguns estados do Nordeste, a exemplo do Ceará. Em 2018, mesmo não apresentando precipitações significativas, o mês de janeiro trouxe certo alívio para a condição de seca extrema e excepcional, sobretudo no Norte e na parte leste do Nordeste, mas esse cenário permanece na parte central da região. Segundo Fritz, a mudança mais perceptível na condição de seca na região será notada no mapa de fevereiro, que deverá refletir a boa posição da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), o principal sistema meteorológico dos regimes de chuvas do Nordeste. “Esperamos uma recuperação mesmo agora em 2018. A Zona de Convergência Intertropical mostra condição favorável para isso. Se não houver uma reversão, é possível que tenhamos uma inversão dessa situação tão feia e grave”, disse.

    Fritz ressalta que a diminuição da área de seca excepcional ainda não alivia a crise hídrica na região. Segundo ele, a recarga dos reservatórios estaria condicionada a chuvas acima da média histórica durante todo o período chuvoso de 2018. Embora fevereiro tenha sido assim, ainda não é possível prever que essa tendência pode se repetir ao longo do restante do período chuvoso.

    Fonte: Canal Rural

  • Presidente da FAEB fala sobre os desafios do compartilhamento da água na Bahia em evento

    Presidente da FAEB fala sobre os desafios do compartilhamento da água na Bahia em evento

    “Nós precisamos entender urgentemente a importância da reserva hídrica também para gerar produção no campo”. Essa foi a afirmação do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (FAEB), Humberto Miranda, durante sua participação na última sexta-feira (2), no evento “Rumo a Brasília 2018”, no Centro de eventos do SENAI CIMATEC. O encontro foi uma preparação para o 8º Fórum Mundial da Água, que este ano acontece em Brasília, de 18 a 23 de março. Miranda representou a agricultura no painel de discussões “Compartilhando Água – Usos Múltiplos da Água”, mediado pelo senador, Roberto Muniz. 

    O presidente da FAEB também enfatizou a necessidade urgente de planejamento do uso dos recursos hídricos no Estado. “Precisamos conhecer e mapear todo o potencial hídrico da Bahia, que é fantástico. É necessário fazer um planejamento estratégico para atender às necessidades atual e futura da utilização dos recursos hídricos do nosso estado, tanto para consumo humano, como também para a produção, com forma de fixarmos as pessoas no campo e continuarmos produzindo alimentos para atender à população”. Ele ressaltou ainda que “precisamos investir rápido e urgentemente na preservação e na revitalização das bacias hidrográficas do estado. Isso é fundamental! Não podemos pensar em recursos hídricos com uso desordenado, e isso acontece em todos os setores.  Temos um potencial imenso em regiões como o extremo sul, o oeste, e inclusive no semiárido, um dos mais chuvosos do mundo, mas precisamos conhecer e planejar o uso desses recursos”.

    Ao final do evento, os participantes assinaram uma Carta assumindo um “Pacto pela Segurança Hídrica”.

    A diretoria do Sistema FAEB também participou do evento. Estiveram presentes a Superintendente do SENAR BAHIA, Carine Magalhães; o vice-presidente da FAEB, Guilherme Moura; o vice-presidente Administrativo Financeiro da Federação, Edson Diogo Moniz; o assessor Jurídico da FAEB, Carlos Bahia; e o gerente de Programas, Carlos Rio.   

    Fonte: ASCOM Sistema FAEB

  • Produtores rurais têm até o dia 30 de abril para declarar o Imposto de Renda

    Produtores rurais têm até o dia 30 de abril para declarar o Imposto de Renda

    Caso o produtor rural tenha outras fontes de rendimentos além dos trabalhos realizados no campo, como remuneração por trabalho assalariado, ele deverá incluir todas as atividades que colaboraram com seus ganhos nesse mesmo formulário.

    “É importante não deixar para fazer a declaração na última hora e estar atento para que as informações fornecidas estejam corretas, evitando que os órgãos fiscalizadores façam futuros questionamentos. As informações prestadas são avaliadas rigorosamente e qualquer deslize pode gerar um auto de infração e incluir o produtor na malha fina”, alerta Maíra Safra, analista de Assuntos Tributários e Trabalhistas da Famata.

    Segundo a legislação do Imposto de Renda, sobre a atividade rural, além da intermediação de animais e produtos agrícolas, outras atividades estão sujeitas à declaração de renda: agricultura, pecuária, extração e a exploração vegetal e animal, exploração da apicultura, avicultura, cunicultura, suinocultura, sericicultura, piscicultura e outras culturas animais, transformações de produtos decorrentes da atividade rural, sem que sejam alteradas a composição e as características do produto in natura feito pelo próprio agricultor ou criador, com equipamentos e utensílios usualmente empregados nas atividades rurais, utilizando exclusivamente matéria-prima produzida na área rural explorada (exemplos: a pasteurização e o acondicionamento do leite, o mel e o suco de laranja, acondicionados em embalagem de apresentação), conforme dispõe a Lei n. 8023/1990.

    Existem dois modelos de declaração, completo e simplificado. O completo é obrigatório para quem pretende compensar imposto pago no exterior ou os prejuízos da atividade rural de anos-calendários anteriores e/ou do próprio ano. Neste caso, o produtor poderá utilizar deduções legais, como despesas de saúde, incluindo a de seus dependentes, mediante a comprovação das mesmas por meio de documentação apropriada (nota fiscal e outros). Vale ressaltar que para a declaração de 2018, é obrigatório informar o CPF de dependentes e alimentandos com oito anos ou mais, completados até a data de 31/12/2017.

    Já no modelo simplificado, o produtor rural substituirá todas as deduções a que teria direito por um desconto na base de cálculo sugerido pela Receita Federal. Sendo assim, não precisará comprovar despesa alguma.

    Estão disponíveis no site da Receita Federal os programas geradores do livro caixa da atividade rural até o ano-calendário de 2018. Clique aqui para acessá-los.

    Fonte: Agroemdia

  • Brasil pode virar líder mundial em soja em 2019

    Brasil pode virar líder mundial em soja em 2019

    Ainda são estimativas, mas os dados iniciais referentes aos dois países apontam para esse novo cenário.

    O Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou os primeiros números para a próxima safra de soja do seu país. A área de plantio não teria grandes mudanças, e a produção ficaria em 116,7 milhões de toneladas.

    A área de plantio no Brasil, dependendo da margem de ganho do produtor neste ano, poderá subir em até 1 milhão de hectares, para 36 milhões em 2018/19. Mantida a produtividade média do país, a safra iria para 120 milhões de toneladas.

    A inversão de posição entre Brasil e EUA depende, porém, de alguns fatores que influenciam a decisão dos produtores dos dois países nos próximos meses.

    Fabio Meneghin, analista de mercado da Agroconsult, é um dos que acreditam em uma evolução da área da safra brasileira. As margens de ganho dos produtores neste ano, porém, serão decisivas para essa decisão, afirma ele.

    Neste ano, algumas regiões do país surpreendem, e a safra está estimada em 117,5 milhões de toneladas pela Agroconsult.

    O volume, contudo, poderá ser ainda maior e superar os 118 milhões, devido ao bom desempenho de algumas regiões, como o Nordeste. "Essa região ainda não começou a colher e pode surpreender", diz Meneghin.

    A boa produção nacional e a sustentação dos preços externos, devido à quebra de safra na Argentina, darão margem melhor ao produtor brasileiro, na avaliação do analista da Agroconsult.

    Se isso ocorrer, Centro-Oeste e Nordeste aumentarão a área de plantio de soja. Em algumas regiões, a soja poderá ocupar parte da área de milho semeado no verão.

    Esse cenário brasileiro depende, porém, também dos produtores americanos. Eles estão próximos do plantio de soja deste ano e sempre levam em consideração a relação dos preços do milho com a oleaginosa.

    Neste ano, essa relação indica condições financeiras melhores para o plantio da soja nos Estados Unidos.

    A decisão de plantio no Brasil, que ocorre depois do dos americanos, também vai ser influenciada pelo desempenho da safra dos Estados Unidos. Uma boa safra por lá eleva ainda mais os estoques mundiais.

    Afinal, 2018/19 poderá ser o quinto ano em que a safra de sojas dos EUA supera os 100 milhões de toneladas.

    O Brasil, que colhe safra recorde em 2017/18, poderá ter a terceira produção superior a 100 milhões de toneladas. Houve aumento de área, e o clima está ajudando nas principais regiões produtoras do país.

    Safra da Argentina deve cair para 47 milhões de toneladas

    Enquanto Brasil e Estados Unidos obtêm recordes de produção de soja nesta safra, a Argentina tem uma intensa queda em 2017/18.

    Uma seca atingiu as principais regiões produtoras do país, e as estimativas mais pessimistas já indicam um recuo da produção para até 43 milhões de toneladas.

    É o que apontam as novas projeções da Agroconsult.

    A consultoria refez as estimativas de safra do país vizinho e agora prevê 47 milhões de toneladas. Não está descartado, porém, um recuo da produção para até 43 milhões, segundo o analista Fabio Meneghin.

    No ano passado, a Argentina produziu 58 milhões de toneladas, segundo o Usda (Departamento de Agricultura dos EUA).

    Preocupação

    O mercado está atento à queda de produção de soja na Argentina. A preocupação é maior com a possível dificuldade na oferta de farelo do que com a de grãos no mercado mundial.

    Importante

    Os argentinos têm uma dinâmica industrial diferente da do Brasil, o maior exportador mundial de soja em grãos. Os argentinos são fortes no processamento da soja, sendo importantes na oferta de farelo de soja, de óleo e de biodiesel.

    Farelo

    Devido às incertezas sobre o fornecimento do farelo, o produto teve alta próxima de US$ 100 por tonelada nas últimas semanas e está sendo negociado a US$ 380 por tonelada em Chicago.

    Linha de tendência

    Para estimar a safra de soja de de 117,6 milhões de toneladas em 2018/19, o Usda utilizou uma linha de tendência de preços de 54,4 sacas por hectare. Em 2016/17, porém, a produção foi de 58,3 sacas.

    Trigo

    A produção teve aumento de 10% no Estado de São Paulo na safra passada, somando 266 mil toneladas. O destaque é o aumento de qualidade do produto, segundo o presidente do Sindustrigo, Christian Saigh.

    Qualidade

    A melhora da qualidade do cereal paulista atendeu à demanda das indústrias do setor.

    Fonte: FAESC

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