Dia: 14 de maio de 2018

  • Centro de Excelência em Fruticultura do Senar abre portas para o mercado de trabalho na região

    Centro de Excelência em Fruticultura do Senar abre portas para o mercado de trabalho na região

    Acesso à educação profissional e tecnológica é uma realidade para quem vive no Vale do São Francisco, maior polo de produção de frutas do País. Isso graças ao Centro de Excelência em Fruticultura do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) localizado em Juazeiro, na Bahia. 

    Inaugurado há sete meses, o espaço recebe diariamente, nos três turnos, 240 estudantes para as aulas dos cursos de Técnico em Fruticultura, Técnico em Agronegócio e Jovem Aprendiz.  É o caso de Felipe de Lima Brito, do curso de Técnico em Fruticultura. Para ele, o Centro de Excelência do Senar abre portas, tanto para quem busca o primeiro emprego quanto para quem quer desenvolver a própria produção.

    “A fruticultura me conquistou, foi amor à primeira vista, faz parte da minha vida porque minha família tem projeto na área e cultiva banana e manga. Darei continuidade a esse trabalho, porque vou passar para eles o que aprendi no centro de fruticultura do Senar, que é a minha segunda casa.”

    Lucas Caique de Oliveira Silva foi selecionado por uma empresa da região para uma vaga de jovem aprendiz e hoje, ele e mais 29 amigos, fazem o curso voltado para produção de cana-de-açúcar e etanol. O jovem conta que está aprendendo sobre cultivo da cana, interação pessoal, integração no trabalho e que esse aprendizado lhe dará experiência e maturidade para a vida. 

    “Tanto a empresa que estamos como outras de outros ramos podem nos dar oportunidades pelo que fizemos durante o curso. Por isso tem que ter força de vontade e acreditar no seu potencial. Estou com expectativa de ser contratado como efetivo e vou batalhar para que isso aconteça.”

    Até quem está no Centro de Excelência para ensinar, planeja investir nos cursos ofertados pelo Senar, como é o caso da professora de Matemática Larissa Bezerra. 

    “Temos alunos que estão migrando de outras profissões e investindo nesse ramo, inclusive professores como eu que querem agregar conhecimento à profissão e dar outras ramificações para ter mais possibilidades dentro do mercado de trabalho da nossa região.”

    De acordo com a superintendente do Senar Bahia, Carine Magalhães, o centro está bem localizado porque o Vale do São Francisco é uma área promissora para abertura de novos postos de trabalho devido ao potencial produtivo da região.

    “Para você ter uma ideia da necessidade de capacitação de profissionais nessa região, a cada hectare plantado temos 2 a 5 postos de trabalho. Então o Senar vem cumprir sua missão na capacitação de profissionais que possam ajudar a alavancar ainda mais a fruticultura brasileira.”

    Itinerário Formativo – Um comitê técnico se reuniu durante cinco dias, no Centro de Excelência, para elaborar o itinerário formativo dos cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) da fruticultura. Esse comitê é formado por Senar Bahia, Pernambuco, Senar Nacional, representantes das agroindústrias, dos sindicatos de produtores rurais, instrutores e professores do Centro.

    “Com o itinerário o jovem vai poder visualizar a formação dele como um caminho a ser percorrido, onde existem saídas intermediárias para o mercado de trabalho, ou seja, permite uma formação tanto a curto quanto a longo prazo. Em uma capacitação de 700 horas, por exemplo, ele pode fazer 300h e ser absorvido porque o mercado de trabalho aceita essa capacitação”, destacou Andrea Barbosa, diretora de Educação Profissional e Promoção Social do Senar. 

    Andrea ressaltou que o itinerário formativo está sendo construído com conteúdo correspondente ao curso Técnico em Fruticultura, para que ao fazer o técnico, o jovem possa aproveitar o conhecimento adquirido na formação inicial. 

    Para o gerente corporativo do Grupo JD, Luciano Arcanjo, que participa do comitê, o Senar é um grande parceiro das empresas na capacitação dos profissionais que entram para o mercado de trabalho. O grupo que o empresário representa já recebeu mais de 400 jovens aprendizes e contratou, em média, 40% desse total.

    “O Senar está sempre muito próximo das empresas e aqui na região temos muita interação não só nos cursos, mas no entendimento e na construção das necessidades da empresa que são levadas para sala de aula pelos instrutores do Senar.”

    O Centro de Excelência em Fruticultura do Senar tem 2.500 metros quadrados divididos em oito blocos com salas de aula, laboratórios de informática, botânica, fisiologia vegetal, fitossanidade e topografia, além de outros ambientes como a unidade demonstrativa onde os alunos podem aprender na prática técnicas como análise de solo e cálculo do volume d’água para irrigação em mudas das principais espécies frutíferas produzidas na região.

    Assessoria de Comunicação CNA/SENAR

  • Abiove eleva previsão para a safra 2017/18 de soja do Brasil

    Abiove eleva previsão para a safra 2017/18 de soja do Brasil

    A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) aumentou a sua previsão para a safra 2017/18 de soja do Brasil a 118,4 milhões de toneladas, ante 117,4 milhões de toneladas esperadas em abril. O número representa aumento de 4% ante os 113,804 milhões de toneladas obtidos em 2016/17, segundo a Abiove.

    A associação também elevou a sua estimativa de exportação do País neste ano para 71,2 milhões de toneladas. No mês passado, a previsão era de 70,4 milhões de toneladas. O crescimento em relação a 2017 é de 4,5%.Já para o processamento, a previsão da Abiove foi aumentada de 43,2 milhões para 43,6 milhões de toneladas em 2018. O novo número representa crescimento de 4,2% ante o ano passado.

    Com relação ao farelo, a Abiove espera produção de 32,8 milhões de toneladas em 2018, um aumento de 3,9% ante o ano anterior. Em abril, a projeção era de 32,5 milhões de toneladas.Quanto ao óleo, a associação projeta produção de 8,65 milhões de toneladas, ante 8,55 milhões de toneladas esperadas anteriormente. O volume é 2,6% superior ao obtido no ano passado.

    Receita maior

    A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) elevou a previsão de receita com as exportações do complexo soja em 2018 para US$ 36,497 bilhões. Em abril, a previsão era de US$ 36,016 bilhões. A associação elevou as previsões de valor obtido com a exportação de soja em grão, farelo e óleo em 2018.

    Para a soja em grão, a Abiove agora prevê receita de US$ 29,192 bilhões, ante US$ 28,864 bilhões no mês passado. A associação manteve a previsão de preço por tonelada em US$ 410 por tonelada. Para o farelo, a associação elevou a sua estimativa de receita de US$ 6,552 bilhões para US$ 6,630 bilhões. A expectativa de preço por tonelada ficou estável em US$ 390.

    Com relação ao óleo, a Abiove aumentou a previsão de receita de US$ 600 milhões para US$ 675 milhões. A perspectiva de preço por tonelada foi mantida em US$ 750 por tonelada.

    Fonte: Estadão Conteúdo

  • CNA apresenta resultados das amostras de fertilizantes coletadas em 4 estados

    CNA apresenta resultados das amostras de fertilizantes coletadas em 4 estados

    A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apresentou os resultados do projeto de monitoramento da qualidade dos fertilizantes entregues aos produtores rurais. Das 83 amostras coletadas em Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e Bahia, 97,6% estavam de acordo com as especificações técnicas.

    O projeto, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), foi divulgado pela Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA.

    “A iniciativa partiu de uma demanda dos produtores rurais de diferentes estados que estavam inseguros com a qualidade dos fertilizantes. Com o apoio deles, executamos o trabalho e ficamos muito satisfeitos com os resultados das análises”, afirmou o presidente da Comissão, Luis Alberto Moraes Novaes.

    De acordo com ele, as premissas para coleta é que os produtos possuíssem nota fiscal e estivessem armazenados em locais fechados e ventilados, e em sacos lacrados dentro da validade.

    “A intenção é ampliar esse trabalho para novos estados e culturas. É mais uma ferramenta que a CNA está disponibilizando para trazer segurança ao produtor rural, que terá seu insumo analisado por laboratórios credenciados pelo ministério”, disse Alan Malinski, assessor técnico da Comissão.

    Assessoria de Comunicação CNA/SENAR

  • MDIC apresenta à CNA sistema de monitoramento de barreiras comerciais

    MDIC apresenta à CNA sistema de monitoramento de barreiras comerciais

    Representantes do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) se reuniram com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), nesta sexta (11), para apresentar o Sistema Eletrônico de Monitoramento de Barreiras às Exportações (SEM Barreiras).

    O sistema atua como ferramenta para tratar de barreiras tarifárias e não-tarifárias que dificultam o acesso das exportações brasileiras aos mercados internacionais. É um canal de diálogo entre o governo, associações, entidades privadas e empresas exportadoras.

    “O SEM Barreiras foi criado para organizar a atuação do governo na identificação e mensuração de medidas que impactam as nossas exportações. Ele nasceu para facilitar e sistematizar todas as demandas que vêm do setor privado”, disse o coordenador do Departamento de Negociações Internacionais do MDIC, André Favero.

    Segundo ele, as barreiras não-tarifárias, que são medidas que impedem a entrada de produtos em um determinado país, chegam a ter um custo adicional de até 20% nas exportações brasileiras e têm impactado o setor agropecuário.

    “Às vezes nós temos uma demanda que pode atingir várias empresas do mesmo setor. Então para o governo é importante ter a noção exata de qual é o tamanho desse impacto até para saber qual é a medida ou o nível de interlocução que vai adotar”.

    A assessora técnica em Economia e Inteligência Comercial da CNA, Gabriela Coser, explicou que a Confederação já vem trabalhando com essa questão e acredita que o sistema vai institucionalizar os processos dentro dos ministérios e de outros órgãos relacionados.

    “Essa ferramenta vai melhorar o diálogo entre as empresas e os órgãos responsáveis, que podem solucionar os problemas de uma forma muito mais transparente e eficiente, já que todos os órgãos têm acesso à mesma informação”.

    Gabriela afirmou ainda que a ideia é divulgar o sistema para que produtores, exportadores e demais empresas notifiquem as barreiras tarifárias.

    “Precisamos mobilizar o maior número de pessoas que têm sofrido diariamente com a questão de barreiras às exportações, para que elas possam, por exemplo, informar regularmente os problemas. Assim, poderemos atuar junto com o governo não só para cobrar, mas também para buscar soluções de maneira conjunta”.

    Assessoria de Comunicação CNA/SENAR

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