Dia: 27 de junho de 2018

  • Bahia terá novo Sistema de Integração Agropecuária

    Bahia terá novo Sistema de Integração Agropecuária

    O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb), Humberto Miranda, se reuniu ontem (26) com o diretor-geral da Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adab), Bruno Almeida, para conhecer o novo sistema que vai modernizar a transmissão de informações referentes aos serviços prestados ao produtor rural. Durante o encontro, que aconteceu na sede do Sistema Faeb, Sylvio Maggessi, diretor presidente da SM Soluções para Gestão da Informação, apresentou o SIAPEC 3 (Sistema de Integração Agropecuária), uma atualização do SIAPEC 1, versão já utilizada na Bahia. A grande novidade é que os produtores rurais poderão emitir informações e retirar documentos através do aparelho celular, baixando o aplicativo na loja virtual (Android e IOs) ou em terminais de autoatendimento.  

    O novo sistema vai facilitar e agilizar o processo de comercialização de animais, já que é integrado à emissão da Guia de Trânsito Animal – GTA e da Nota Fiscal Eletrônica do Produtor Rural; declaração de vacinação; acesso à ficha sanitária; recolhimento do DAE – Documento de Arrecadação Estadual; entre outros serviços. De acordo com Sylvio Maggessi, a previsão é que o SIAPEC 3 já esteja em fase de teste na Bahia a partir do próximo mês de agosto e comece a ser implementado em outubro deste ano. “Só está faltando a integração da Adab com a Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz), para a emissão do DAE. Para emitir o GTA, por exemplo, o produtor não vai precisar mais ir no escritório da Adab, imprimir o boleto do DAE, levar na agência bancária para pagar, depois retornar à Agência com o comprovante. Tudo isso poderá ser feito através de um celular”, ressaltou Maggessi.

    Os estados do Pará, Espírito Santo e Maranhão já operam com o novo sistema.

    “O objetivo desse encontro é buscar a parceria da Faeb para implementar e operacionalizar esse sistema, já que a Federação possui esse apoio no interior do estado, que são os Sindicatos dos Produtores Rurais. Informatizar a prestação desses serviços ao produtor, além de dar mais agilidade ao processo, vai economizar custos e dar mais precisão na emissão de informações”, ponderou o diretor-geral da Adab.   

    “Se é para facilitar e beneficiar o produtor baiano, nós temos sim todo o interesse de apoiar essa atualização. A bom funcionamento da Adab é fundamental para o estado da Bahia, pelo papel que representa para a manutenção das barreiras sanitárias do nosso estado, não só impactando no alcance dos produtos agropecuários aos mercados potenciais e rigorosos, mas também na saúde pública, já que tem ligação direta com a oferta de alimentos saudáveis à sociedade. Temos todo o interesse em apoiar esse trabalho e a também a modernização da ação da Agência na Bahia”, afirmou o presidente da Faeb.

    Fonte: Ascom Sistema FAEB

  • INTL FCStone aponta crescimento de 37% na produção baiana de algodão

    INTL FCStone aponta crescimento de 37% na produção baiana de algodão

    Condições favoráveis de clima e solo na Bahia podem garantir um volume maior de algodão do que o esperado inicialmente para a safra 2017/18. Segundo cálculos da consultoria INTL FCStone, baseados em dados fornecidos pela Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa), a produção do estado deve atingir 474,7 mil toneladas de pluma colhidas, volume 37% superior ao observado no ciclo 2016/17.

    “A estimativa inicial de crescimento da safra apresenta um cenário de expansão 2 p.p. acima do projetado atualmente pela Conab, que aponta volume de 467,6 mil toneladas de pluma na Bahia”, afirmou o grupo, em relatório.

    De acordo com a Abapa, a produtividade média observada atualmente encontra-se em torno de 4.500 kg de algodão em caroço por hectare (300 @/ha), equivalente a aproximadamente 1.800 kg de algodão em pluma/hectare.

    A INTL FCStone também lembra que a perspectiva de um consumo mundial recorde da fibra natural, excedendo a produção global, tem corroborado para o sentimento positivo dentre os produtores, que pode se traduzir em um incremento de 21% das exportações brasileiras, totalizando 1,01 milhão de toneladas exportadas, segundo a projeção da Conab.

    A previsão de uma precipitação abaixo do normal nos próximos meses no Extremo Oeste e Centro-Sul baiano deve continuar a favorecer a colheita do algodão, podendo levar a novas revisões marginais positivas dos níveis de rendimentos registrados pelos cotonicultores até o momento.

    Sobre a INTL FCStone

    A INTL FCStone Inc. e suas subsidiárias oferecem serviços de execução e consultoria em commodities, moedas e securities internacionais. Com raízes no setor de commodities que remontam a 1924, a INTL FCStone é especializada em auxiliar toda a cadeia do mundo das commodities – produtores, processadores e consumidores – a gerir seu negócio e a crescer no ambiente volátil das commodities agrícolas. No Brasil, a INTL FCStone está sediada em Campinas (SP) e conta com escritórios em São Paulo (SP), Passo Fundo (RS), Maringá (PR), Sorriso (MT), Goiânia (GO), Recife (PE) e Patrocínio (MG). Saiba mais: https://www.intlfcstone.com/pt-br/ 

    Sobre a Inteligência de Mercado

    A Inteligência de Mercado da INTL FCStone oferece um pacote completo com as melhores informações do mercado, incluindo relatórios periódicos, análises e dados globais e locais, antecipando o movimento das principais variáveis que podem influenciar os preços, tais como produção, consumo, estoque, clima, política e macroeconomia. Saiba mais: http://www.mercadosagricolas.com.br/

    Fonte: INTL FCStone

  • Gerente do Censo Agropecuário apresenta dados aos técnicos da CNA

    Gerente do Censo Agropecuário apresenta dados aos técnicos da CNA

    O gerente do Censo Agropecuário do IBGE, Antônio Florido, apresentou, nesta terça (26), uma prévia da análise dos resultados aos técnicos da Superintendência Técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). 

    No dia 26 de julho será realizada a divulgação preliminar das informações do Censo Agropecuário 2017 para a sociedade.  

    O censo agropecuário é um pleito da CNA para conhecer a atual situação do perfil das propriedades rurais, tendo em vista que o ultimo censo aconteceu há mais de uma década, em 2006. 

    Para o Coordenador do Núcleo Econômico da CNA, Renato Conchon, as informações vão contribuir para atender as demandas do setor produtivo. 

    “A realidade da agropecuária brasileira mudou ao longo dos últimos 12 anos. É importante conhecermos as mudanças e o perfil socioeconômico dos produtores rurais para a formulação de políticas públicas e para as ações prioritárias junto ao governo, por parte da CNA”, destacou. 

    Em sua apresentação, Florido explicou que são 5 milhões e 75 mil estabelecimentos rurais com áreas no Brasil e mostrou informações prévias e suas variáveis sobre o rebanho de bovinos e bubalinos brasileiro. 

    “O censo agropecuário é de extrema importância para atualizar todo o cadastro de informação, por exemplo, de áreas de pastagens que estão se movimento no Brasil”, declara.  
     
    Assessoria de Comunicação CNA

  • Governo atende CNA ao aumentar recursos e reduzir taxa de juros do Pronaf

    Governo atende CNA ao aumentar recursos e reduzir taxa de juros do Pronaf

    O Governo Federal atendeu a um pedido da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e aumentou em R$ 1 bilhão os recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), passando de R$ 30 bilhões para R$ 31 bilhões.

    O conjunto de ações foi anunciado pelo presidente da República, Michel Temer, durante solenidade do Plano Safra da Agricultura Familiar 2018/2019, nesta terça-feira (26), em Brasília.

    O limite de renda bruta anual para acessar o crédito do Pronaf também teve aumento. A partir de 1º de julho deste ano, o limite de enquadramento passa de R$ 360 mil para R$ 415 mil. Para os agricultores de baixa renda, o valor mudou de R$ 20 mil para R$ 23 mil.

    “Esse aumento do enquadramento ao programa vai permitir que mais empreendedores familiares tenham acesso a um crédito mais barato”, afirmou o Coordenador de Assuntos Estratégicos da CNA, Joaci Medeiros.

    Com relação à taxa de juros de custeio, o Governo reduziu o teto de 5,5% para 4,6% ao ano, permanecendo os mais baixos do mercado. Na safra 2017/2018, eles variavam entre 0,5%, 2,5% e 5,5% ao ano.

    De acordo com Joaci, as medidas atendem as propostas da CNA para o Plano Agrícola e Pecuário 2018/2019, entregues ao Governo em maio deste ano. “No documento, foi pedido um aumento de recursos para R$ 31,4 bilhões e limite de enquadramento no crédito de R$ 500 mil”.

    O Governo também anunciou um pacote de ações para fortalecer a agricultura familiar, como a 1ª Chamada de Assistência Técnica e Extensão Rural para Jovens Rurais. “Essa ação vai fortalecer a sucessão familiar no campo, uma das bandeiras defendidas pelo Sistema CNA”, afirmou Medeiros.

    Assessoria de Comunicação CNA/SENAR

  • Projeto Biomas reúne representantes do setor produtivo e de órgãos ambientais em Brasília

    Projeto Biomas reúne representantes do setor produtivo e de órgãos ambientais em Brasília

    Especialistas do Projeto Biomas participam, durante três dias, de encontro com representantes do setor produtivo e de órgãos ambientais para alinhar estratégias de plantios e de políticas públicas que atendam a legislação de preservação da vegetação nativa para aplicação do Programa de Regularização Ambiental (PRA) no Distrito Federal.
     
    A reunião começou na segunda (25) e segue até quarta (27) na sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Brasília (DF).
     
    Durante o encontro serão compartilhadas informações e experiências técnicas para que os participantes tenham informações para a tomada de decisões na elaboração de estratégias de plantio de mudas ou semeadura direta de nativas. Além disso, será discutido como os experimentos realizados pelo Projeto Biomas no componente Cerrado poderão atender as necessidades da legislação de proteção da vegetação nativa com a recomposição de reserva legal e de preservação permanente e, ao mesmo tempo, diminuir custos de implantação ou mesmo trazer retorno econômico ao produtor. 

    A coordenadora executiva do Projeto Biomas na CNA, Cláudia Rabello, destaca que a participação de representantes de órgãos ambientais e do Serviço Florestal Brasileiro vai contribuir para a determinação de diretrizes para a elaboração dos projetos de recuperação de áreas degradadas ou alteradas (PRADA). 
     
    “Esse evento voltado para a adequação ambiental de propriedades rurais é um dos resultados do Projeto Biomas. Os pesquisadores tiveram grande esforço na geração de conhecimento e também na compilação de informação que, muitas vezes, estava em linguagem científica, um pouco complexa para que produtores rurais coloquem diretamente em prática”, destaca.
     
    De acordo com o coordenador do Componente Cerrado do Projeto Biomas, Felipe Ribeiro, o projeto tem atendido as demandas para os Programas de Regularização Ambiental no que se refere à produção de conhecimento sobre as espécies, produção de sementes e mudas e o crescimento de árvores. 

    “Essa reunião tem o intuito de mostrar a importância do conteúdo técnico gerado na seleção de espécies e de formas de plantios. Além disso, vamos discutir estratégias de transferência desse conhecimento para o produtor rural”, destaca.
     
    A gerente executiva de Cadastro de Floresta do Serviço Florestal Brasileiro, Janaína Rocha, é uma das participantes da reunião.  “O Cadastro Ambiental Rural foi a primeira fase para identificar as propriedades e posses rurais brasileiras, se existe ou não passivo ambiental e qual a demanda em relação a cada bioma”, destacou. 


    Janaína diz que essas atividades, que permitem a transformação da linguagem científica para uma linguagem prática de campo, são de grande valia para apoiar a adequação ambiental na área rural.
     
    O coordenador técnico da Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal, Avay Miranda Junior, também acompanha os debates.


     
    “Essa  é uma importante reunião de atores que tem o poder decisório para ampliar a discussão com relação à implementação do Programa de Recuperação Ambiental, previsto na legislação sobre a conservação de vegetação nativa do Brasil”.
     
    Ao final da reunião, a expectativa dos pesquisadores do Projeto Biomas é de que os participantes contribuam com o conteúdo de uma maneira mais adequada para que o produtor possa implementar as melhores técnicas sobre o uso de espécie para adequação ao Código Florestal.
     
    Sobre o Projeto Biomas
     
    O Projeto Biomas, iniciado em 2010, é fruto de uma parceria entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com a participação de mais de quatrocentos pesquisadores e professores de diferentes instituições, em um prazo de nove anos. Os estudos estão sendo desenvolvidos nos seis biomas brasileiros para viabilizar soluções com árvores para a proteção, recuperação e o uso sustentável de propriedades rurais nos diferentes biomas.

    Assessoria de Comunicação CNA

plugins premium WordPress