O setor de laticínios vem sofrendo – assim como os outros segmentos produtivos do Brasil –, os impactos da crise econômica, mas continua trabalhando de modo ininterrupto, para proporcionar o crescimento que beneficia os trabalhadores, através da geração de empregos. A avaliação é do presidente do grupo Betânia, Bruno Girão, que viajou a São Paulo, na madrugada de ontem, para tratar de negócios junto a produtores.
Conforme ele, o setor de laticínio é muito eficiente e está driblando a crise com sabedoria, na busca de tecnologias que proporcionem uma maior produção. “O nosso setor produz leite que é alimento básico das pessoas, principalmente das crianças, e, por isso, a tendência é sempre aumentar nossa capacidade produtiva para atender às demandas que continuam crescendo”, destacou.
Ele lembra, com alegria, que o inverno no Nordeste, este ano, foi considerado bom, e no Ceará não foi diferente, fazendo com que a produção de leite registrasse uma expansão. Esse aumento de um modo geral, segundo ele, foi de 6% na região, sendo que a safra de leite do Ceará teve o mesmo percentual. Isso porque o inverno teve um volume considerável de chuvas”, enfatizou.
Pastagens
As precipitações registradas este ano foram suficientes para criar pasto, oferecendo condições para os produtores fazerem silagem, a fim de guardar alimento para o gado até a próxima quadra chuvosa. O empresário considera que o setor de laticínios teve um bom desempenho no primeiro semestre, prevendo que o segundo deverá ser melhor. “Isso, porque a crise econômica está dando sinais de arrefecimento, graças às reformas realizadas pelo Governo”, salientou Girão.
O empresário informa que o grupo Betânia continua investindo no setor e, neste momento, está finalizando a expansão de sua fábrica de iogurte. Lembrando, ainda, que 20% dos negócios da empresa foram vendidos para um grupo norte-americano e isso tem o principal objetivo de aumentar ainda mais a produção das diversas unidades da Betânia.