Pecuaristas de 22 Estados brasileiros e do Distrito Federal têm até o dia 30 deste mês para vacinar o rebanho contra a febre aftosa. A segunda etapa da campanha deste ano começou no último dia primeiro. A expectativa do Ministério da Agricultura é de que 150 milhões de cabeças de gado sejam imunizados contra a doença, o que representa 69,77% do total do país, estimado em 215 milhões de bovinos.
A vacinação é obrigatória em animais de todas as idades nos Estado do Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e São Paulo. Em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Goiás, Rio Grande do Sul, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal, a obrigatoriedade é para animais de até dois anos de idade.
Já Mato Grosso do Sul tem uma regra específica. A aplicação das vacinas é obrigatória para animais com até 24 meses, exceto no Pantanal. Na região, os produtores imunizam o gado apenas uma vez por ano e podem optar: ou vacina de primeiro de maio a 15 de junho ou de primeiro de novembro a 15 de dezembro.
“O produtor é responsável tanto pela compra da vacina quanto pela aplicação da dose. Quem não imunizar o rebanho está sujeito a multa. O valor varia de acordo com a unidade da Federação”, destaca a nota divulgada nesta semana pelo Ministério da Agricultura.
O governo federal alerta ainda que é obrigação do pecuarista comprovar a participação na campanha de vacinação contra a febre aftosa. Ele deve fazer a declaração ao órgão de defesa agropecuária estadual.
Considerado livre de febre aftosa sem a necessidade de vacinação, o Estado de Santa Catarina não é incluído na campanha de prevenção contra a doença.